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Meu...

 

            É bem provável que já escrevi acerca deste assunto, mas novamente nas minhas orações fui lembrado pelo Próprio Deus que me fez entender mais uma vez do meu parentesco com Ele. Tem passado alguns dias e ainda Deus me pressiona para lhe escrever acerca deste assunto. Parece que Ele não quer que eu me esqueça de quem eu sou. Ah! Eu sei que quando alguém me pede o meu parentesco para melhor me identificar legalmente, que quer saber o nome do meu pai e da minha mãe. Não nego de fornecer estas informações, mas o meu parentesco vai muito além disto. Não, não sou de realeza terrestre, mas eu sou de realeza celestial.

            Eu não sou o único para reconhecer o fato que Deus é meu. Coloquei estas duas palavras (meu Deus) na minha concordância eletrônica e apareceram dezenas de referências que usam este termo. Que maravilha! Davi provavelmente é campeão no uso deste termo ou algo que alude à sua intimidade com Deus. Ele entendeu seu parentesco com Deus e por isso é notável a sua maneira franca de conversar com o Senhor.

             Em Salmos 14:1 encontramos esta declaração: "Os tolos pensam assim:"Para mim, Deus não tem importância." (NTLH) Nós não podemos pensar assim, pois afinal de contas Ele é o nosso Deus. Outra versão (RA) diz assim: "Diz o insensato no seu coração: Não há Deus."

            No modelo de oração que Jesus nos deu em Mateus 6:9-13, Ele mesmo nos orienta para dizer "Pai nosso..." Com isso Ele deu a entender que somos filhos Dele. Isto é maravilhoso, não? Já pensou? Você é filho de Deus. Paulo fala no seu discurso aos intelectuais de Atenas: "Porque dele também somos geração." (Atos 17:28) Isto explica a aparente arrogância de Paulo, que na verdade não era arrogância, todavia um simples saber que ele era filho de Deus e por isso tinha certos direitos especiais e a intimidade de filho com Pai.

            Em Lucas 15:11-32 encontramos a belíssima história do filho pródigo. Depois de gastar toda a sua herança e cair ao ponto de comer com os porcos ele resolveu voltar à casa do seu pai. Disse consigo mesmo que chegando à casa do seu pai diria: "... já não sou digno de ser chamado teu filho..." (v. 19) Mas não foi assim que o pai pensou e o tratou: "O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se. (vv. 22-24) Apesar dos seus erros todos, o pai ainda o considerou como filho. O seu irmão não pensou assim, e censurou tanto o seu irmão quanto ao seu pai. Nós devemos nos cuidar em relação aos que Deus considera seus filhos.

            Estuda o termo "filhos de Deus" no Novo Testamento que aparece 94 vezes. No Livro de I João aparece 13 vezes e em 3:1 encontramos estas palavras maravilhosas: "Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo." Não importa se o mundo não lhe reconhece como filho de Deus, pois Deus assim nos considera e é só isto que importa. Sim, Deus é meu, e eu sou Dele.

Philip D. Walmer