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O Dízimo 4

Número 4

 

            É de ficar pasmado diante da falta de uma clara compreensão da Palavra de Deus que existe no meio evangélico hoje. Reina uma apatia, uma falta de vontade de ler e estudar a Palavra de Deus para poder adquirir um claro entendimento das intenções de Deus em relação aos homens. Portanto, pessoas vivem fora da perfeita vontade de Deus, e não poucas vezes em nítida desobediência, e por isso acarretam para eles mesmos a fraqueza espiritual, bem como o fracasso no viver cristão e a possível perdição, pois deixam de cumprir o que Deus ordenou, e assim não recebem as ricas bênçãos que Ele almejava para sua mais perfeita criação. Para estes preguiçosos a preferência é de ouvir e seguir cegamente as ideias propagadas por homens gananciosos de boas rendas, que são mercenários com interesse apenas em si mesmos e que não realmente almejam a salvação de quem frequenta suas congregações, esquecendo-se de que terão de prestar contas a Deus no Seu tribunal. Aí deles, pois podem receber punição maior do que pecadores que simplesmente não se salvaram, todavia, não levaram outros a se perderem.

            Por meio de Malaquias, o último profeta do Antigo Testamento, Deus enviou uma dura mensagem para a nação de Israel. Neste ponto na história de Israel, a porta da Dispensação da Lei está prestes para fechar, e a porta para a Dispensação da Graça se abriria em breve. Deus não estava deixando com que as práticas da Lei Moral desvanecessem, contudo enfatizou ainda na passagem abaixo a importância do dízimo para a sustentação de Sua obra.

            "Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda. Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida." (Malaquias 3:8-9)

                Nesta passagem, Deus dá uma mensagem clara e fácil para qualquer um entender. Qual é a mensagem? É que quem não contribua financeiramente com a Sua obra é ladrão. Ponto claro sem dificuldade para entender. Agora, alguns que me escrevem querem que eu prove onde Deus ordenou no Novo Testamento que o participar com Sua obra vias dízimos e ofertas é obrigatório. Eu simplesmente volto a eles que me comprovam onde é que a ordenança de Deus em relação aos dízimos e ofertas foi revogada. Eles não podem comprovar nada assim, pois não existe. Como eu escrevi em artigo anterior, Deus jamais revogou a Lei Moral, apenas cumpriu a Lei Cerimonial para adquirir salvação para o mundo inteiro.

            Deve ser lembrado de que os discípulos do primeiro século não tinham as escritas do Novo Testamento que possuímos hoje. Portanto, suas pregações incluiriam todos os pormenores da Lei Moral do Antigo Testamento, que incluiria o dar do dízimo e ofertas.

            Pessoas não dizimistas hoje vivem juntas com o devorador nas suas casas. Este devorador devora sua saúde e seus rendimentos de várias formas. Ele devora também seus filhos e netos, os levando para o mundo de perdição. Este devorador leva suas orações à inutilidade, pois as pessoas não têm como apelar a Deus por viver em estado de perpétua desobediência.

Philip D. Walmer