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As Armas de Nossa MilĂ­cia 3

Número 3

 

            "Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo, e estando prontos para punir toda desobediência, uma vez completa a vossa submissão." (II Coríntios 10:4-6)

            Depois de trinta e três anos e meio sobre a face da terra, depois de três anos e meio de ministério que incluiu sua morte, ressurreição e aparecimento aos seus discípulos durante quarenta dias Jesus foi assunto aos céus. No entanto, saiu deixando grandes promessas para seus discípulos que incluiu esta de Atos 1:8: "... mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra."

            Poder! Ah! Há tantas pessoas que querem poder. Poder para governar, para mandar em outras pessoas, poder para dominar. Este tipo de poder tem sido almejado por homens ao longo de toda a história humana. Mas o poder que Jesus prometeu não foi para os fins mencionados acima, mas poder para edificar o Reino Dele na terra. No Dia de Pentecostes este poder desceu sobre os discípulos, aproximadamente 120 deles que estavam reunidos em um cenáculo em Jerusalém.

            Após ser cheio do Espírito Santo, Pedro pregou como nunca antes, sem medo, ungido por Deus com o resultado que quase 2000 pessoas foram salvas recebendo o mesmo dom gratuito de Deus. Em Atos 3:1-10 este poder foi manifesto de forma tremenda na cura do homem coxo diante do templo. Seguindo nos versículos 11- 26, Pedro prega mais uma vez com grande poder e autoridade. Interessante é notar que estes que poucos dias antes se escondiam por medo das autoridades religiosas agora as encaram com uma nova autoridade que veio por intermédio do Espírito Santo. Oxalá que todos os seguidores de Jesus nestes dias almejassem este mesmo poder e autoridade e orassem até receber para que a obra do Senhor fosse feita de forma que demonstrasse o poder de Deus e não meramente as supostas habilidades do homem.

            No capítulo quatro eles foram ameaçados, mas responderam que fariam a vontade de Deus e que não ligariam às ameaças destas ditas autoridades. Isto faz a gente lembrar-se dos servos em Deus no livro de Daniel. No final do capítulo quatro eles retornaram aos demais, recordaram as ameaças e partiram para a oração. No meio desta oração Deus os visita novamente com outro derramamento do Espírito Santo. Todos ficaram cheios novamente; e tão grande foi o poder que desceu que até o lugar onde estavam reunidos foi sacudido. "Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus." (Ato 4:31) Nota novamente que aqueles que eram aterrorizados dias antes, agora saem para pregar a Palavra de Deus com intrepidez, não temendo nada ou ninguém. Oxalá que a Igreja do século 21 pudesse estar tão cheia do Espírito Santo. Não é que não pode, contudo quando a Igreja orar como os apóstolos oraram, receberá o mesmo poder.

            Que Deus dê a Sua Igreja um desejo muito profundo para possuir este poder que vai largar todos os passatempos, prazeres e entretenimentos para orar até receber este poder que só vem do alto. Esta arma é muito poderosa e a Igreja, bem como cada pessoa, necessita este poder para fazer a vontade de Deus na terra.

Philip D. Walmer