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Possessão Na Igreja

O cristianismo do novo Testamento é: "... somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou." (Romanos 8:37)

O cristianismo do Novo Testamento é: Ele tem dito: "... De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei. Assim, afirmemos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem?" (Hebreus 13:5, 6).

Temos derrotado e roubado a nós mesmos. Até mesmo alguns, que sabiam que tinham o Nome de Jesus não pensavam que tinha muita eficácia.

Charles Haddon Spurgeon (1834-92), famoso pregador batista inglês, contou esta experiência pessoal. Foi chamado para a casa de uma senhora de idade que estava confinada a cama. A desnutrição estava acabando com ela. Durante sua visita, Spurgeon notou um documento emoldurado pendurado na parede. Perguntou à mulher: "É seu?"

Ela disse que sim, e explicou que tinha trabalhado como doméstica no lar de uma família da nobreza inglesa. "Antes da Condessa Fulana morrer," explicou a mulher, "ela me deu isto. Trabalhei para ela durante quase meio século. Tive tanto orgulho deste papel porque ela me deu. Mandei colocar numa moldura. Ficou pendurado na parede desde a morte dela, já faz 10 anos."

O Sr. Spurgeon perguntou: "Me daria licença para levá-lo e mandar examiná-lo mais de perto?"

"Oh, sim", disse a mulher, que nunca aprendera a ler, "é só cuidar para que eu o receba de volta".

Spurgeon levou o documento às autoridades. Estas já o tinham procurado. Tratava-se de uma herança. A dama da nobreza inglesa legara à sua empregada uma casa e dinheiro.

Aquela mulher morava numa casinha de um só cômodo, feita de caixas de madeira, e estava morrendo de fome, mas tinha pendurado na parede um documento que a autorizava a receber todos os cuidados e a morar numa casa excelente. O dinheiro estava acumulando juros. Pertencia a ela. Spurgeon ajudou-a a obtê-lo, mas o dinheiro não fez tanto a ela quanto poderia ter feito mais cedo.

Acho que isto é um exemplo daquilo que tem acontecido a boa parte do mundo evangélico. Moramos numa favelinha desmoronada - espiritualmente falando enquanto deixamos numa mesa de algum canto, a Nova Aliança. Temos orgulho dela. Mas nunca nos demos ao trabalho de descobrir aquilo que, segundo ela diz, pertence a nós.

Pedro sabia o que lhe pertencia quando olhou para o aleijado de nascença, que se assentava à Porta Formosa, dizendo: "Não possuo nem prata nem ouro, mas O QUE TENHO, isso te dou: EM NOME DE Jesus Cristo, o Nazareno anda!"

Ele tinha o Nome. Nós temos o Nome. O Nome hoje é exatamente o mesmo.

"Ora, eu uso o Nome e nada acontece," você diz. Você nunca tomou tempo para estudar a Palavra e ver o que está envolvido no Nome; para ver o que existe por detrás do Nome. Não deve ser usado como um talismã; não deve ser usado como um amuleto de pé de coelho. Você precisa saber o que está investido neste Nome. Você precisa saber o que existe por detrás deste Nome.

Você não pode dizer que uma boa casa, uma vida confortável, e dinheiro não pertenciam àquela mulher pobre que Spurgeon visitou. Tudo aquilo pertencia a ela. Ela tinha o documento jurídico, assinado e selado, que declarava que era dela. Por que ela não possui tudo aquilo? Porque ela não sabia disto.

Graças a Deus, temos o documento jurídico da Nova Aliança, o Novo Testamento, selado pelo sangue de Jesus Cristo. E quando Ele foi embora, legou-nos Seu Nome. Mas devemos saber o que é investido neste Nome. Devemos saber o que existe por detrás deste Nome.