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O Louvor Que Vem Dos HOMENS

Como alcançaremos o

equilíbrio entre a necessidade

de incentivo e a dependência

do louvor que vem dos homens?

Todos nós temos necessidade de sermos incentivados naquilo que fazemos. Os bons líderes sabem a importância das palavras de motivação para que seus liderados desenvolvam suas atividades de maneira excelente. Até mesmos os pais reconhecem que a auto-estima dos filhos é altamente influenciada pelas pa­lavras de incentivo plantados no dia-a-dia da criança.

O coração humano, porém, é enganoso. Como al­cançaremos o equilíbrio entre esta necessidade de incenti­vo e a dependência do louvor que vem dos homens, para que nos sintamos motivados e realizados? Todos nós co­nhecemos alguma criança que foi "estragada" pelos pais de tantos elogios que recebeu. É preciso atentar para os dois extremos: a auto-suficiência e a baixo auto-estima: uma disposição que leva uma pessoa a pensar sobre si mesma mais do que devia e uma outra disposição que leva a pessoa a fazer tudo a fim de agradar e ouvir um elogio dos outros.

Na verdade, o que está em jogo é a nossa fonte. Depois que aceitamos a Jesus como o Senhor e Dono de nossas vidas. Ele passa a ser a nossa fonte. Se confiarmos na opinião dos homens a nosso respeito e em suas pala­vras colocarmos o nosso coração, podemos ficar bastante motivados e felizes por um momento. Amanhã, porém, podem até mesmo nos trair e crucificar. Não foi assim com nosso Senhor? Por que seria diferente conosco, que falha­mos e somos menores que o Mestre?

Por isso tudo Jesus disse: "Eu não aceito glória que vem dos homens." (João 5:41). Ele estava falando sobre seu relacionamento com o Pai, e a consciência que tinha de quem ele era, do que podia fazer, pois tudo vinha direto do Pai para o Seu coração. Jesus não dependia da opi­nião dos homens a seu respeito para cumprir o propósito de Sua vida.

Nem mesmo os seus discípulos tinham pleno enten­dimento de quem era Jesus. O Senhor disse a Pedro, quan­do de sua afirmação sobre Jesus como Messias, que não foram carne e sangue que lhe trouxeram aquela revelação. Somente o Espírito de Deus poderia dar a alguém tama­nho esclarecimento acerca de Jesus. Portanto, o nosso Senhor nos dá o exemplo. Precisamos depender somente da opinião de Deus a nosso respeito.

Nos nossos dias, a música é alvo das atenções de todos. Se alguém deseja "aparecer", tornar-se "conheci­do", "fazer sucesso", basta tocar ou cantar a música que agrada às pessoas e, sem dificuldade, receberá elogios e incentivos de sobra para continuar neste caminho. A Pala­vra de Deus nos alerta que estas motivações são catastrófi­cas. "Comer muito mal, não é bom; assim procurar a pró­pria honra não é honra." (Provérbios 25:27).

Se Deus o chama para exercer o ministério de lou­vor, prepare-se para enfrentar a oposição de pessoas que só querem ouvir o que lhes agrada. O som que vem do céu nestes dias é um chamado à santidade e ao arrependimen­to, a um verdadeiro compromisso com o Senhor. Esse tipo de música não agrada a todos, pois muitas vezes o que as pessoas querem ouvir é uma música de entretenimento. Para obedecer ao que o Espírito diz, você vai precisar apren­der somente de Deus. É certo que Ele colocará pessoas com a mesma visão ao seu lado e, como a obra é do Se­nhor, muita gente vai se identificar e pode ser que uma multidão comece a seguir você. E neste instante que o maior cuidado deve ser tomado, lembrando mais uma vez o que a Palavra diz: "Como o crisol prova a prata, e o forno, o ouro, assim, o homem é provado pelos louvores que rece­be." (Provérbios 27:21)

A cada elogio, guarde seu coração, a fim de não ser enganado e reprovado. Jamais se esqueça de que se você tem algum dom é pela misericórdia de Deus, que o esco­lheu para levar os outros a reconhecer que a glória perten­ce ao Senhor.

"Eu sou o Senhor, este é o meu nome: a minha gló­ria, pois, não a darei a outrem... " (Isaías 42:8)

"Amém, O louvor, e a glória, e a sabedoria, e as ações de graça, e a honra, e o poder, e a força sejam ao nosso Deus pelos séculos dos séculos. Amém." (Apocalipse 7:12)

Copilado pelo Pastor Lúcio Wagner M. Oliveira