Amar e Não Odiar
Luiz era sempre o garoto fraco da turma de futebol, todos gozavam e debochavam dele. E realmente não era o mais esforçado nas horas do treino. Tudo o cansava demais. Mas na hora do jogo ele queria ser grande jogador. Imagina você, isso não dava certo. Paulo era sempre o melhor do jogo e também o líder da turma e era este que mais judiava do Luiz.
Luiz sentia uma raiva do Paulo, o que não demorou a transformar-se em ódio. Foi aí que Luiz tomou o propósito de se tornar o melhor. Treinou, pra valer, fez ginástica. Quando antes de um torneio na escola, Paulo quebrou a perna, e teve que ser hospitalizado. Aí, foi a chance de Luiz ser o melhor, e o que realmente aconteceu. O time ganhou de 4 a O e todos se admiraram com a mudança de Luiz . Ele ficou todo faceiro e o que deixou alegre foi que agora era melhor que o Paulo.
No dia seguinte na aula de religião o professor leu um versículo que deixou o Luiz pensativo. Mateus 19:19b "...ame ao seu próximo como a você mesmo."
Mas ele odiava o Paulo, e mais agora que era o melhor. Mas na cabeça de Luiz sempre passava aquele versículo: Amar, amar, amar...amar!?!
Até que ele reconheceu que a sua vida não estava em ordem, chegando em casa, correu para o seu quarto, se ajoelhou ao lado da cama, e pediu perdão a Deus, e que Deus transformasse o seu ódio pelo Paulo em amor. Aí ele teve uma idÉia. Pegou o melhorou carrinho que tinha e foi para o hospital onde o Paulo estava. Não foi fácil ao ver o rosto de Paulo, mas quando ele deu o carrinho ao Paulo dizendo: Sabe, Paulo, eu tive muita raiva de você e até fiquei contente quando você quebrou a perna. Mas agora estou triste, por isto me perdoe. Paulo sorriu, e deu um abraço no Luiz, e falou: Agora vamos juntos ajudar a todos a jogar um futebol como amigos para se alegrar e não para um machucar ao outro, tá? Os dois se tornaram bons amigos e sempre pensavam no que o professor falou, AMAR e não odiar.
Falta amor nos corações. Por isso há discórdia, luta incompreensão, fome e revolta. Não havendo amor, inexiste a cooperação.
As classes sociais se digladiam por falta de amor.
As religiões perdem terreno, seus templos se esvaziam, tornam-se inoperantes quando não praticam o amor.
A esmola desacompanhada de um sorriso de amor e de uma palavra afável é uma afronta ao pedinte sofredor.
Se houvesse amor na terra, Satanás deixaria as criaturas em paz e fugiria deste planeta.
Se houvesse amor, haveria plena justiça social, respeito, paz perfeita, perdão, cooperação, união e alegria.
A maior necessidade do homem selvagem, odioso, intolerante, orgulhoso, vingativo é amar e ser amado com pureza e desinteresse.
De nada adiantarão reformas básicas, mudanças de regimes políticos, educação, instrução, progresso material e científico e gozos carnais, se faltar o amor no coração do homem.
A oração do homem odiento é como rugir de um tufão que amedronta.
O melhor instrumento de Satanás é o homem violento, que fere com o olhar, os gestos, as palavras, o ranger dos dentes, a traição, a vingança, a intriga e o desprezo.
Saber amar o próximo e a Deus produz melhores frutos do que saber ciência, filosofia, religião, arte e política.
Mais selvagem do que o indigente, mais desprezível do que o diabo, mais infeliz do que o aleijado, é a criatura humana que não sabe ou não quer amar a Deus e ao próximo, pois o amor de Deus é "forte como a morte, e duro como a sepultura o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, são veementes labaredas. As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios afogá-los; ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria de todo desprezado."
Você Sabe Amar? Caso não então fale com Deus.