O Mar Da Galiléia E O Mar Morto
"Quando estive na Palestina, viajei desde Jerusalém, descendo pela estrada de Jericó. Passei próximo às ruínas daquela antiga cidade e continuei até o rio Jordão, onde Jesus foi batizado. Desejei atravessar o Jordão a nado, naquele ponto, e atravessei. Então continuei até o Mar Morto, onde nadei mais um pouco. Prosseguindo para o norte, cheguei finalmente ao mar da Galiléia e ali, novemente, nadei um pouco. Diante daquela praia, comecei a meditar sobre a diferença daqueles dois mares. O mar da Galiléia é cheio de vida, ao passo que o mar Morto é parado e...morto. Perguntei a mim mesmo: "Qual é o motivo da diferença?" Depois de examiná-los e meditar por algum tempo descobri.
O mar Morto somente recebe e recebe, e nunca dá, por isso suas águas são estagnadas e sem vida. O mar da Galiléia recebe, mas também dá . Por esse motivo, ele palpita por vida e suas águas são frescas.
Aqui temos uma ilustração perfeita da igreja missionária e da igreja que não tem interesse por missões: esta última recolhe, mas usa tudo consigo mesma. Nunca distribui. Parece o mar Morto, como uma poça estagnada - críticas, fofocas, acusações, divisões, contendas. A igreja missionária também recolhe, porém distribui. Por isso é viva e empreendedora, e as bençãos de Deus repousam sobre ela.
A mesma ilustração pode ser aplicada às pessoas individualmente. Aquele que conserva tudo para si e se recusa a partilhar com outros torna-se uma poça estagnada - um mar Morto, que não serve de benção para quem quer que seja. Mas aquele que investe na ora missionária mundial passará a viver a vida abundante. Devemos decidir se nossa vida será como o mar Morto ou como o mar da Galiléia."
O.J. Smith: O Clamor do Mundo. Pág.126 a 129.
Pensamento do Dia: "O mar quebra na arrebentação, mas sempre encontra forças para recomeçar".