Vazia

"...e tirando-o do madeiro, envolveu-o num lençol de linho, e o depositou num túmulo aberto em rocha, onde ainda ninguém havia sido sepultado." (Lucas 23:53) E, assim a cruz estava vazia, e ficando como marco de quem lá morreu uma morte ignóbil, pelo pecado de todas as gerações passadas e presentes.

Para alguns naqueles dias, aquela cruz vazia era símbolo de profunda tristeza e desespero. Para a mãe era lembrança de um filho amado. Para os apóstolos significava a perda de um grande e admirável líder. Para os inimigos era sinal de vitória sobre alguém que apontava seus erros e hipocrisia. Significava tantas coisas diferentes para pessoas e povos diferentes. Mas a cruz continuava vazia.

Em Romanos 6:10 a Bíblia declara: "Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado..." (Romanos 6:10) Em outras palavras quando Jesus morreu, isto é, deu a sua vida para resgatar a raça humana do vil pecado, o sacrifício que fez do seu próprio corpo foi suficiente para todas as gerações, passadas, presentes e futuras. Não é necessário que Ele morra outra vez ou que mais alguém morra para salvar o mundo do pecado. Foi uma obra completa, e por isso Jesus disse naquele dia tão importante: "Está consumado!" (João 19:30) A obra que Ele veio para fazer foi terminada com esta morte ignóbil. A cruz não precisa ser outra vez erguida ou ocupada. Ninguém jamais precisa passar por esta experiência terrível novamente. A cruz pode ficar vazia.

O problema é que a raça humana continua a jazer nos seus pecados e delitos. Até pessoas que se dizem cristãs e crentes voltam a crucificar o Cristo outra vez. Você pode perguntar, "mas como é que fazem isto?" É que retornam a praticar novamente os mesmos pecados dos quais foram libertadas e perdoadas. Anda pela vida sobrecarregadas de pecados pelos quais não pediram perdão, e apesar de pedir perdão volta vez após vez a praticar os mesmos. Elas enchem a cruz novamente: "... visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo-o à ignomínia." (Hebreus 6:6)

Por terem sido salvos de determinados religiões que erguem a cruz como um objeto de adoração, muitos evangélicos tendem eliminar totalmente a menção da cruz. Paulo, no entanto, disse que gloriava na cruz, pois através dela ele foi crucificado para o mundo. "Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo." (Gálatas 6:14) É necessário que continuamente nós nos crucifiquemos para o mundo em nossa cruz pessoal, e deixamos a cruz de Cristo vazia.

O escritor de Hebreus declara que Jesus viu gozo na cruz, não pelo sofrimento do momento, nem pela fama que esta morte ignomínia lhe daria, mas a criação de muitos filhos dele pela ação de tudo que aconteceu nela. (Hebreus 12:2) Que nós possamos da mesma forma contemplar nossa cruz com gozo, sabendo que a crucificação de nossa carne e seus desejos há de resultar no grande gozo de nossa salvação eterna. Todavia, deixemos a cruz de Cristo vazia, não o crucificando novamente com nossos delitos e pecados.

Philip D. Walmer

Pensamento Do Dia: As pessoas vão esquecer o que você disse: vão esquecer o que você fez. Mas elas jamais esquecerão o que as fez sentir!


Vazia "...e tirando-o do madeiro, envolveu-o num lençol de linho, e o depositou num túmulo aberto em rocha, onde ainda ninguém havia sido sepultado." (Lucas 23:53) E, assim a cruz estava vazia, e ficando como marco de quem lá morreu uma morte ignóbil, pelo pecado de todas as gerações passadas e presentes. Para alguns naqueles dias, aquela cruz vazia era símbolo de profunda tristeza e desespero. Para a mãe era lembrança de um filho amado. Para os apóstolos significava a perda de um grande e admirável líder. Para os inimigos era sinal de vitória sobre alguém que apontava seus erros e hipocrisia. Significava tantas coisas diferentes para pessoas e povos diferentes. Mas a cruz continuava vazia. Em Romanos 6:10 a Bíblia declara: "Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado..." (Romanos 6:10) Em outras palavras quando Jesus morreu, isto é, deu a sua vida para resgatar a raça humana do vil pecado, o sacrifício que fez do seu próprio corpo foi suficiente para todas as gerações, passadas, presentes e futuras. Não é necessário que Ele morra outra vez ou que mais alguém morra para salvar o mundo do pecado. Foi uma obra completa, e por isso Jesus disse naquele dia tão importante: "Está consumado!" (João 19:30) A obra que Ele veio para fazer foi terminada com esta morte ignóbil. A cruz não precisa ser outra vez erguida ou ocupada. Ninguém jamais precisa passar por esta experiência terrível novamente. A cruz pode ficar vazia. O problema é que a raça humana continua a jazer nos seus pecados e delitos. Até pessoas que se dizem cristãs e crentes voltam a crucificar o Cristo outra vez. Você pode perguntar, "mas como é que fazem isto?" É que retornam a praticar novamente os mesmos pecados dos quais foram libertadas e perdoadas. Anda pela vida sobrecarregadas de pecados pelos quais não pediram perdão, e apesar de pedir perdão volta vez após vez a praticar os mesmos. Elas enchem a cruz novamente: "... visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo-o à ignomínia." (Hebreus 6:6) Por terem sido salvos de determinados religiões que erguem a cruz como um objeto de adoração, muitos evangélicos tendem eliminar totalmente a menção da cruz. Paulo, no entanto, disse que gloriava na cruz, pois através dela ele foi crucificado para o mundo. "Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo." (Gálatas 6:14) É necessário que continuamente nós nos crucifiquemos para o mundo em nossa cruz pessoal, e deixamos a cruz de Cristo vazia. O escritor de Hebreus declara que Jesus viu gozo na cruz, não pelo sofrimento do momento, nem pela fama que esta morte ignomínia lhe daria, mas a criação de muitos filhos dele pela ação de tudo que aconteceu nela. (Hebreus 12:2) Que nós possamos da mesma forma contemplar nossa cruz com gozo, sabendo que a crucificação de nossa carne e seus desejos há de resultar no grande gozo de nossa salvação eterna. Todavia, deixemos a cruz de Cristo vazia, não o crucificando novamente com nossos delitos e pecados. Philip D. Walmer Pensamento Do Dia: As pessoas vão esquecer o que você disse: vão esquecer o que você fez. Mas elas jamais esquecerão o que as fez sentir!