O Senhor É Bom - 3

Número 3

Seria bom se a vida sempre proporcionasse o que a gente mais quer e o que mais agrada o gosto particular de cada um. Infelizmente isto não acontece. A vida está sempre cheia de surpresas... boas e ruins. As surpresas boas todos gostam, mas todos poderiam viver muito bem sem as ruins.

Acontecimentos recentes fizeram com que minha esposa e eu refletíssemos acerca de nossas próprias vidas. Já passamos de 73 anos de vida e 52 anos de ministério. Havia muitas ocasiões em que pudéssemos ficar alegres e eufóricos. Deus nos deu bênçãos em grande abundância, numerosas demais para relatar, especialmente em um devocional tão curto. Mas junto com as bênçãos veio muitos momentos de tribulações, tristezas, dores, preocupações e outras coisas tais, todas que não trazem alegria ao coração, mas pesam com a possibilidade de afetar a vida permanentemente.

É por aí que surge a obrigação para cada um escolher como vai pensar, agir e reagir diante daquilo que gosta e o que não gosta. Todos têm a escolha de se afundar no negativismo diante dos desafios desagradáveis da vida, ou de levantar a cabeça, confiar em Deus e vê pelos olhos da fé as gloriosas promessas de Deus. Estabelecemos nos dois devocionais anteriores que Deus é bom e não é bom somente quando Ele nos proporciona o que queremos. Ele é sempre Bom.

Quatro meses atrás minha esposa teve um leve ataque cardíaco. Ela sobreviveu este ataque sem maiores danos. Esta semana um irmão da igreja local, morreu aos 54 anos de vida de um ataque semelhante. A questão é o seguinte: Deus foi bom para conosco? Sim. Deus deixou de ser bom para com o homem que morreu e sua família. Não. Como é possível dizer uma coisa destas, você diria. É que oramos com efeito a oração modelo que chamamos a oração dominical que diz: "... Seja feita a tua vontade na terra como no céu..." Por orar assim estamos sendo sinceros ou meramente repetindo palavras bonitas sem fé e sentimento? Se é que oramos com sinceridade, temos a obrigação acreditar que Deus é bom e que opera Sua vontade na vida dos Seus filhos.

Pouco depois de recuperar-se das intervenções cirúrgicas por causa do problema de coração, minha esposa foi diagnosticada com câncer de seio. Havia o choque normal com tal diagnóstico, mas em nenhum momento havia desespero. Por quê? Porque muitos anos atrás colocamos nossas vidas nas mãos de um Deus bondoso. E, pastor, se Deus tivesse a levada do senhor por algumas destas enfermidades, o teria dito? Teria dito com Jó que o Senhor dá e também retira. Não há questão nenhuma que eu teria sentido profundamente a perda desta mulher maravilhosa que Deus me deu. Mas, seria ainda obrigado dizer que Deus é Bom.

Paulo não encarou sua iminente morte precoce com tristeza, pois sua fé o fez confiar que uma vez ausente do corpo estaria junto com o Senhor na glória. Este positivismo que vem por via da fé deve ser o que sustenta cada cristão em todo momento de sua vida. Se Deus resolver nos levar agora, podemos dizer que vivemos uma vida longa, sucedida e proveitosa, não somente para nós, mais para centenas de outras pessoas. Apesar de todos os problemas que sofremos, seis cirurgias para irmã Linda, desafios e desapontamentos no ministério e vida missionária, entre muitas outras coisas numerosas demais para mencionar, só podemos dizer... Deus é Bom, sempre Bom!

Philip D. Walmer


O Senhor É Bom - 3 Número 3 Seria bom se a vida sempre proporcionasse o que a gente mais quer e o que mais agrada o gosto particular de cada um. Infelizmente isto não acontece. A vida está sempre cheia de surpresas... boas e ruins. As surpresas boas todos gostam, mas todos poderiam viver muito bem sem as ruins. Acontecimentos recentes fizeram com que minha esposa e eu refletíssemos acerca de nossas próprias vidas. Já passamos de 73 anos de vida e 52 anos de ministério. Havia muitas ocasiões em que pudéssemos ficar alegres e eufóricos. Deus nos deu bênçãos em grande abundância, numerosas demais para relatar, especialmente em um devocional tão curto. Mas junto com as bênçãos veio muitos momentos de tribulações, tristezas, dores, preocupações e outras coisas tais, todas que não trazem alegria ao coração, mas pesam com a possibilidade de afetar a vida permanentemente. É por aí que surge a obrigação para cada um escolher como vai pensar, agir e reagir diante daquilo que gosta e o que não gosta. Todos têm a escolha de se afundar no negativismo diante dos desafios desagradáveis da vida, ou de levantar a cabeça, confiar em Deus e vê pelos olhos da fé as gloriosas promessas de Deus. Estabelecemos nos dois devocionais anteriores que Deus é bom e não é bom somente quando Ele nos proporciona o que queremos. Ele é sempre Bom. Quatro meses atrás minha esposa teve um leve ataque cardíaco. Ela sobreviveu este ataque sem maiores danos. Esta semana um irmão da igreja local, morreu aos 54 anos de vida de um ataque semelhante. A questão é o seguinte: Deus foi bom para conosco? Sim. Deus deixou de ser bom para com o homem que morreu e sua família. Não. Como é possível dizer uma coisa destas, você diria. É que oramos com efeito a oração modelo que chamamos a oração dominical que diz: "... Seja feita a tua vontade na terra como no céu..." Por orar assim estamos sendo sinceros ou meramente repetindo palavras bonitas sem fé e sentimento? Se é que oramos com sinceridade, temos a obrigação acreditar que Deus é bom e que opera Sua vontade na vida dos Seus filhos. Pouco depois de recuperar-se das intervenções cirúrgicas por causa do problema de coração, minha esposa foi diagnosticada com câncer de seio. Havia o choque normal com tal diagnóstico, mas em nenhum momento havia desespero. Por quê? Porque muitos anos atrás colocamos nossas vidas nas mãos de um Deus bondoso. E, pastor, se Deus tivesse a levada do senhor por algumas destas enfermidades, o teria dito? Teria dito com Jó que o Senhor dá e também retira. Não há questão nenhuma que eu teria sentido profundamente a perda desta mulher maravilhosa que Deus me deu. Mas, seria ainda obrigado dizer que Deus é Bom. Paulo não encarou sua iminente morte precoce com tristeza, pois sua fé o fez confiar que uma vez ausente do corpo estaria junto com o Senhor na glória. Este positivismo que vem por via da fé deve ser o que sustenta cada cristão em todo momento de sua vida. Se Deus resolver nos levar agora, podemos dizer que vivemos uma vida longa, sucedida e proveitosa, não somente para nós, mais para centenas de outras pessoas. Apesar de todos os problemas que sofremos, seis cirurgias para irmã Linda, desafios e desapontamentos no ministério e vida missionária, entre muitas outras coisas numerosas demais para mencionar, só podemos dizer... Deus é Bom, sempre Bom! Philip D. Walmer