Não Gosto Disto!

"Marcelo," disse a mãe, "come suas ervilhas."

"Mãe," respondeu Marcelo com voz agitada, "eu não gosto delas."

"Marcelo," insiste a mãe, "elas fazem bem a sua saúde."

"Não me importo!" berra Marcelo. "Eu não as gosto, e nunca as gostei!" retrucou Marcelo com ainda mais irritação.

"Mas Marcelo, você nunca as comeu," argumenta a mãe, "pois eu nunca antes as preparei ou servi para a família."

"Nem estou ligando!" respondeu Marcelo teimosamente. "Já disse que não as gosto e não vou as comer, nem que fico à mesa a noite inteira," respondeu Marcelo irracionalmente.

Provavelmente todos que têm ocupado o encargo de pai ou mãe, passaram por uma situação semelhante, seja por causa ervilhas ou qualquer outra comida. Crianças têm a capacidade de enfiar ideias assim na cabeça sem a menor experiência ou razão. Parece incrível e pais ficam quase sem poder diante de tais situações.

Mas não são somente as crianças que têm esta habilidade irracional. Adultos também têm, contudo, acerca de outras coisas. Pode ocorrer uma conversação semelhante à que segue:

"Amigo, quero lhe convidar para assistir o culto comigo na igreja onde eu assisto."

"Não, não vou mesmo, pois não gosto de sua igreja."

"Como é que não gosta da igreja onde congrego, pois você nunca frequentou?"

"Pois bem, é que não gosto do seu pastor."

"Amigo, você me deixa perplexo, pois não assistiu nenhum trabalho na igreja e jamais ouviu meu pastor pregar. Com que lógica você tira esta conclusão?"

"Não fica insistindo, pois sei que não gosto, e jamais vou gostar. Simplesmente sei antemão que não vou gostar."

A criança jura que não gosta de uma determinada comida sem ao menos experimentar. O adulto, como já demonstrei, afirma que não gosta da igreja, do pastor e nem dos membros da igreja, sem ao menos assistir pelo menos uma vez. Nem um, nem outro tem razão baseada com experiências pessoais. À criança o apelo é feito para a saúde e o fato que a comida rejeitada realmente tem bom gosto. Para o adulto usamos nosso testemunho e experiência própria, mas em ambos os casos, parece que não há argumento que convence.

Pensando acerca da nossa própria vida, os desafios enfrentados e o pronto atendimento de Deus às nossas necessidades, fez-me recordar às seguintes passagens da Palavra de Deus onde outros registraram sua completa satisfação com Deus e a vida que Ele proporciona.

"Oh! Provai e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele se refugia. Temei o Senhor, vós os seus santos, pois nada falta aos que o temem." (Salmos 34:8)

"O homem que tem muitos amigos sai perdendo; mas há amigo mais chegado do que um irmão." (Provérbios 18:24) Este amigo só pode ser um, Jesus, pois Ele disse: "E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século." (Mateus 28:20)

"Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros." (João 14:18)

"São mais desejáveis do que ouro, mais do que muito ouro depurado; e são mais doces do que o mel e o destilar dos favos." (Salmos 19:10)

Que nunca seja dita de você: "Veio para o que era seu, e os seus não o receberam." (João 1:11)

Philip D. Walmer


Não Gosto Disto! "Marcelo," disse a mãe, "come suas ervilhas." "Mãe," respondeu Marcelo com voz agitada, "eu não gosto delas." "Marcelo," insiste a mãe, "elas fazem bem a sua saúde." "Não me importo!" berra Marcelo. "Eu não as gosto, e nunca as gostei!" retrucou Marcelo com ainda mais irritação. "Mas Marcelo, você nunca as comeu," argumenta a mãe, "pois eu nunca antes as preparei ou servi para a família." "Nem estou ligando!" respondeu Marcelo teimosamente. "Já disse que não as gosto e não vou as comer, nem que fico à mesa a noite inteira," respondeu Marcelo irracionalmente. Provavelmente todos que têm ocupado o encargo de pai ou mãe, passaram por uma situação semelhante, seja por causa ervilhas ou qualquer outra comida. Crianças têm a capacidade de enfiar ideias assim na cabeça sem a menor experiência ou razão. Parece incrível e pais ficam quase sem poder diante de tais situações. Mas não são somente as crianças que têm esta habilidade irracional. Adultos também têm, contudo, acerca de outras coisas. Pode ocorrer uma conversação semelhante à que segue: "Amigo, quero lhe convidar para assistir o culto comigo na igreja onde eu assisto." "Não, não vou mesmo, pois não gosto de sua igreja." "Como é que não gosta da igreja onde congrego, pois você nunca frequentou?" "Pois bem, é que não gosto do seu pastor." "Amigo, você me deixa perplexo, pois não assistiu nenhum trabalho na igreja e jamais ouviu meu pastor pregar. Com que lógica você tira esta conclusão?" "Não fica insistindo, pois sei que não gosto, e jamais vou gostar. Simplesmente sei antemão que não vou gostar." A criança jura que não gosta de uma determinada comida sem ao menos experimentar. O adulto, como já demonstrei, afirma que não gosta da igreja, do pastor e nem dos membros da igreja, sem ao menos assistir pelo menos uma vez. Nem um, nem outro tem razão baseada com experiências pessoais. À criança o apelo é feito para a saúde e o fato que a comida rejeitada realmente tem bom gosto. Para o adulto usamos nosso testemunho e experiência própria, mas em ambos os casos, parece que não há argumento que convence. Pensando acerca da nossa própria vida, os desafios enfrentados e o pronto atendimento de Deus às nossas necessidades, fez-me recordar às seguintes passagens da Palavra de Deus onde outros registraram sua completa satisfação com Deus e a vida que Ele proporciona. "Oh! Provai e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele se refugia. Temei o Senhor, vós os seus santos, pois nada falta aos que o temem." (Salmos 34:8) "O homem que tem muitos amigos sai perdendo; mas há amigo mais chegado do que um irmão." (Provérbios 18:24) Este amigo só pode ser um, Jesus, pois Ele disse: "E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século." (Mateus 28:20) "Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros." (João 14:18) "São mais desejáveis do que ouro, mais do que muito ouro depurado; e são mais doces do que o mel e o destilar dos favos." (Salmos 19:10) Que nunca seja dita de você: "Veio para o que era seu, e os seus não o receberam." (João 1:11) Philip D. Walmer