Consolado

Era o dia 25 de dezembro de 1967, um dia que jamais esquecerei. Minha mãe tinha completado 47 anos de idade em fevereiro, e não muito depois foi diagnosticada com câncer, isto é, foi avisado que este mal que sofreu oito anos antes retornou. Cinco anos depois da primeira luta contra a doença, foi avisado que poderia se considerar curada. A nova diagnose foi um abalo para a família que chegou ao seu ápice nesta data, pois junto com sua família, e um pastor, mui amigo da família, faleceu.

Deus tem nos dado algo nestes corpos mortais que estava em forte evidência aquele dia, pois, apesar do enfraquecido e mui dolorido estado do seu corpo, ela levantou as mãos e adorou ao Senhor. Não posso jamais esquecer aquela cena, que me marcou tão profundamente, pois eu vi a fé viva em evidência como nunca na minha vida. Criou-se dentro de mim um anelo para adquirir a mesma fé. Até aquele dia, vi apenas meus quatro avós faleceram na fé, já com idade avançada; para os quais a morte era algo esperada. No caso da mãe, foi uma morte precoce, e certamente não esperada com esta idade.

Três dias depois foi realizado o culto fúnebre de despedida do corpo, pois o espírito já estava no seu lugar de descanso. Após o culto houve uma viagem de quase cem quilômetros até o lugar de sepultamente no jazigo da família. Tivemos duas horas de viagem durante as quais conversamos. A coisa mais incrível foi a ausência daquela tristeza profunda. Havia no lugar deste sentimento normal uma paz, uma consolação da parte do Espírito Santo que nunca antes experimentei. Hoje, mais de quarenta depois, é possível recordar de forma nítida a paz e esperança que Deus nos deu aquele dia.

Fico triste por alguns crentes, que por algum motivo não conseguem se escorarem nas promessas de Deus. O que é? Falta de conhecimento das promessas de Deus? Se for, eles precisam começar ler com mais avidez a Palavra, pois a fé vem pela Palavra. Será que é uma falta de capacidade de crer no que está escrita na Palavra? Se isto for o caso, eles precisam pedir uma unção do Espírito Santo que os levará a um nível de confiança e fé nunca antes alcançado.

No livro de João, capítulos 14 - 17, Jesus fala acerca das obras do Espírito Santo, entre as quais é a obra de consolação. É uma obra que vai além das habilidades humanas de superar sentimentos fortes, que jamais se alcança por meras habilidades humanas. Viver isto é um direito do verdadeiro filho de Deus.

Na igreja de Tessalônica pessoas tinham morrido na fé, e houve as lamentações normais, mas Paulo escreveu palavras de consolação para eles e para nós: "... para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança." (I Tessalonicenses 4:13) I Pedro 1:3 fala de uma "viva esperança". Jesus trouxe esperança para os que não tinha. Viva esta esperança na face de todas as dificuldades que a vida apresenta!

Philip D. Walmer

Pensamento do Dia: "Trabalho difícil é normalmente uma acumulação de coisas fáceis que não foram feitas quando devia."


Consolado Era o dia 25 de dezembro de 1967, um dia que jamais esquecerei. Minha mãe tinha completado 47 anos de idade em fevereiro, e não muito depois foi diagnosticada com câncer, isto é, foi avisado que este mal que sofreu oito anos antes retornou. Cinco anos depois da primeira luta contra a doença, foi avisado que poderia se considerar curada. A nova diagnose foi um abalo para a família que chegou ao seu ápice nesta data, pois junto com sua família, e um pastor, mui amigo da família, faleceu. Deus tem nos dado algo nestes corpos mortais que estava em forte evidência aquele dia, pois, apesar do enfraquecido e mui dolorido estado do seu corpo, ela levantou as mãos e adorou ao Senhor. Não posso jamais esquecer aquela cena, que me marcou tão profundamente, pois eu vi a fé viva em evidência como nunca na minha vida. Criou-se dentro de mim um anelo para adquirir a mesma fé. Até aquele dia, vi apenas meus quatro avós faleceram na fé, já com idade avançada; para os quais a morte era algo esperada. No caso da mãe, foi uma morte precoce, e certamente não esperada com esta idade. Três dias depois foi realizado o culto fúnebre de despedida do corpo, pois o espírito já estava no seu lugar de descanso. Após o culto houve uma viagem de quase cem quilômetros até o lugar de sepultamente no jazigo da família. Tivemos duas horas de viagem durante as quais conversamos. A coisa mais incrível foi a ausência daquela tristeza profunda. Havia no lugar deste sentimento normal uma paz, uma consolação da parte do Espírito Santo que nunca antes experimentei. Hoje, mais de quarenta depois, é possível recordar de forma nítida a paz e esperança que Deus nos deu aquele dia. Fico triste por alguns crentes, que por algum motivo não conseguem se escorarem nas promessas de Deus. O que é? Falta de conhecimento das promessas de Deus? Se for, eles precisam começar ler com mais avidez a Palavra, pois a fé vem pela Palavra. Será que é uma falta de capacidade de crer no que está escrita na Palavra? Se isto for o caso, eles precisam pedir uma unção do Espírito Santo que os levará a um nível de confiança e fé nunca antes alcançado. No livro de João, capítulos 14 - 17, Jesus fala acerca das obras do Espírito Santo, entre as quais é a obra de consolação. É uma obra que vai além das habilidades humanas de superar sentimentos fortes, que jamais se alcança por meras habilidades humanas. Viver isto é um direito do verdadeiro filho de Deus. Na igreja de Tessalônica pessoas tinham morrido na fé, e houve as lamentações normais, mas Paulo escreveu palavras de consolação para eles e para nós: "... para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança." (I Tessalonicenses 4:13) I Pedro 1:3 fala de uma "viva esperança". Jesus trouxe esperança para os que não tinha. Viva esta esperança na face de todas as dificuldades que a vida apresenta! Philip D. Walmer Pensamento do Dia: "Trabalho difícil é normalmente uma acumulação de coisas fáceis que não foram feitas quando devia."