Aprendendo... - 6

Número 6

"Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome. Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros..." (Mateus 24:9-10)

A perseguição dos verdadeiros seguidores de Cristo começou já no primeiro século. Quando as autoridades conseguiram aprovar punição capital para Jesus e O levar à morte da cruz, foi crido pelos líderes religiosos da época que acabou seu maior pesadelo. No entanto, no terceiro dia começou os rumores, logo confirmados como verdadeiros que Jesus ressuscitou dos mortos e o pesadelo começou novamente. Jesus foi assunto aos céus quarenta dias depois e não foi mais visto, que agradou muito os lideres religiosos dos judeus. Dez dias após a ascensão de Jesus houve a descida do Espírito Santo sobre mais ou menos cento e vinte pessoas no Cenáculo no centro de Jerusalém. No mesmo dia outros milhares receberam a mesma experiência de preenchimento com o Espírito Santo. Logo depois não tem apenas Jesus operando milagres, mas uma multidão, que estava virando o mundo religioso de ponta cabeça. Aí começou uma perseguição, tímida de inicio, e só pelos judeus, mas dentro de poucos anos os romanos assumiram a liderança desta perseguição que logo se tornou muito intensa, que resultou na morte de dezenas de milhares de cristãos.

Ao longo dos anos a perseguição dos seguidores de Cristo tem continuado, às vezes com pouca intensidade e às vezes com uma ferocidade terrível. O pior foi que em determinadas eras, alguns crentes perseguiram e até mataram outros crentes por haver uma diferença de opinião acerca de certas doutrinas. Tudo isto é cumprimento da profecia de Jesus citada acima.

A perseguição continua, mais por via de leis que coíbam certas práticas cristãs, não podendo mais executar pessoas por penas de morte por estas práticas, na maioria das nações. No entanto, existe outra forma de perseguição que amedronta muitos crentes ao ponto deles fecharem as bocas e não mais testemunharem de Cristo e sua prometida salvação. Ministros são proibidos pregar contra os pecados tão claramente delineados na Bíblia. Há ameaças legais por leis que determinam que os pastores não podem mais pregar com liberdade, e caso tenham a coragem e ousadia de declarar todo o conselho de Deus, podem ser presos e ser condenados a pagar multas altas e/ou passar longos tempos nas prisões junto com criminosos comuns.

O que me assusta é o fato que um medo discreto de perseguição, ainda que seja apenas verbal, tem assumido um lugar no coração de muitos crentes. O resultado é que tem assumido uma identificação idêntica ao mundo via vestimenta, linguajar, costumes, atividades e etc. para não sofrer como seguidor fiel de Cristo. Mas veja:

"... Se já morremos com ele, também viveremos com ele; se perseveramos, também com ele reinaremos; se o negamos, ele, por sua vez, nos regará, se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo." (II Timóteo 2:11-13) Não importa se nós O negamos por palavra ou por ação, o resultado é o mesmo. Com razão questiono a firmeza de fé de qualquer pessoa que nega Jesus por estas formas, quando a vida física não está em jogo. Se alguém tem medo de um pouco de perseguição verbal, certamente negaria Jesus na face da morte.

Philip D. Walmer

Pensamento do Dia: Uma igreja, preguiçosa e indolente tende à incredulidade; uma igreja zelosa e ocupada, em conflito corpo a corpo com o pecado e a miséria, fortalece-se na fé. - John Hall


Aprendendo... - 6 Número 6 "Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome. Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros..." (Mateus 24:9-10) A perseguição dos verdadeiros seguidores de Cristo começou já no primeiro século. Quando as autoridades conseguiram aprovar punição capital para Jesus e O levar à morte da cruz, foi crido pelos líderes religiosos da época que acabou seu maior pesadelo. No entanto, no terceiro dia começou os rumores, logo confirmados como verdadeiros que Jesus ressuscitou dos mortos e o pesadelo começou novamente. Jesus foi assunto aos céus quarenta dias depois e não foi mais visto, que agradou muito os lideres religiosos dos judeus. Dez dias após a ascensão de Jesus houve a descida do Espírito Santo sobre mais ou menos cento e vinte pessoas no Cenáculo no centro de Jerusalém. No mesmo dia outros milhares receberam a mesma experiência de preenchimento com o Espírito Santo. Logo depois não tem apenas Jesus operando milagres, mas uma multidão, que estava virando o mundo religioso de ponta cabeça. Aí começou uma perseguição, tímida de inicio, e só pelos judeus, mas dentro de poucos anos os romanos assumiram a liderança desta perseguição que logo se tornou muito intensa, que resultou na morte de dezenas de milhares de cristãos. Ao longo dos anos a perseguição dos seguidores de Cristo tem continuado, às vezes com pouca intensidade e às vezes com uma ferocidade terrível. O pior foi que em determinadas eras, alguns crentes perseguiram e até mataram outros crentes por haver uma diferença de opinião acerca de certas doutrinas. Tudo isto é cumprimento da profecia de Jesus citada acima. A perseguição continua, mais por via de leis que coíbam certas práticas cristãs, não podendo mais executar pessoas por penas de morte por estas práticas, na maioria das nações. No entanto, existe outra forma de perseguição que amedronta muitos crentes ao ponto deles fecharem as bocas e não mais testemunharem de Cristo e sua prometida salvação. Ministros são proibidos pregar contra os pecados tão claramente delineados na Bíblia. Há ameaças legais por leis que determinam que os pastores não podem mais pregar com liberdade, e caso tenham a coragem e ousadia de declarar todo o conselho de Deus, podem ser presos e ser condenados a pagar multas altas e/ou passar longos tempos nas prisões junto com criminosos comuns. O que me assusta é o fato que um medo discreto de perseguição, ainda que seja apenas verbal, tem assumido um lugar no coração de muitos crentes. O resultado é que tem assumido uma identificação idêntica ao mundo via vestimenta, linguajar, costumes, atividades e etc. para não sofrer como seguidor fiel de Cristo. Mas veja: "... Se já morremos com ele, também viveremos com ele; se perseveramos, também com ele reinaremos; se o negamos, ele, por sua vez, nos regará, se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo." (II Timóteo 2:11-13) Não importa se nós O negamos por palavra ou por ação, o resultado é o mesmo. Com razão questiono a firmeza de fé de qualquer pessoa que nega Jesus por estas formas, quando a vida física não está em jogo. Se alguém tem medo de um pouco de perseguição verbal, certamente negaria Jesus na face da morte. Philip D. Walmer Pensamento do Dia: Uma igreja, preguiçosa e indolente tende à incredulidade; uma igreja zelosa e ocupada, em conflito corpo a corpo com o pecado e a miséria, fortalece-se na fé. - John Hall