Satisfeito? 1
Número 1
Certa vez abriu-se um novo restaurante na cidade onde a gente residia. Por alguns meses minha esposa pediu para ir lá almoçar. Finalmente num sábado, pouco antes de viajar, concedi e fomos para saciar nossa fome. Logo depois de comer, larguei minha esposa em casa e viajei para uma cidade onde naquela noite mesma realizaria um culto. Após o culto e já com fome, fui num restaurante para comer alguma coisa antes de voltar para o hotel dormir. Algumas horas depois eu acordei doente e com fortes cólicas. Passei a noite em claro, sem sono e com muito dor. Pela manhã liguei para minha esposa como de praxe para indagar acerca de sua noite. Para minha surpresa, ela relatou que passou a noite como eu, também doente e com fortes dores. Inicialmente eu tinha culpado a minha refeição de noite, mas ao saber que a minha esposa também adoeceu, podíamos com certeza culpar a refeição de meio dia que comemos juntos. Não precisa lhe dizer que nunca mais voltamos para comer naquela restaurante.
Outra vez fomos fazer compras em uma loja perto de casa que teve produtos que necessitávamos. Fomos mal tratados sem motivo algum e saímos sem fazer compras. Durante mais de trinta anos que residimos nas redondezas, nunca mais entramos na loja, pois havia outras com os mesmos produtos com preços iguais ou melhores. O fato é que não frequentamos localidades onde não encontramos o que nos satisfaz. Chatos? Não! Simplesmente gostamos de frequentar lugares que nos satisfazem e que nos vendem produtos com garantia de satisfação. Acredito que você, amado leitor, não seja diferente. Gostamos de ser satisfeitos com aquilo pelo qual gastamos nosso dinheiro que foi ganho com suor.
Em Isaias 55:1-3, o profeta entrega uma mensagem do próprio Deus para o povo Dele, descendentes de Abraão e herdeiros das riquíssimas promessas feitas aos seus progenitores, Abraão, Isaque e Jacó. Deus ficou triste com seu povo, não entendendo a razão da sua constante desobediência. Assim fez uma pergunta que deve ser feito ao povo do mundo de hoje. "Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite. Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor, naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e vos deleitareis com finos manjares. Inclinai os ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá..."
Como naquela época, o povo de hoje gasta seu dinheiro, sua saúde e frequentemente traz uma morte precoce por participar daquilo que não satisfaz e traz desgosto e morte para o corpo e a alma. Dinheiro é gasto em drogas lícitas e ilícitas num esforço para tentar achar satisfação e alegria. Faz anos que o uso de bebidas alcoólicas é uma epidemia, apesar de não dar satisfação duradoura, e traz vários problemas de saúde e morte precoce. A ideia foi largamente difundida que a liberdade sexual traria a almejada alegria e satisfação. O resultado é uma sociedade amoral que ainda não encontrou a tão desejada satisfação. Gastos altíssimos sem resultados que satisfazem. Tudo isto enquanto Deus oferece real satisfação, sem custo, absolutamente de graça e sem qualquer efeito colateral negativo. Reflete nisto e procura ainda hoje a satisfação real!
Philip D. Walmer