Exaustão Espiritual 2

(Uma mensagem especialmente para os ministros da Palavra de Deus.)

Número 2

Esta segunda mensagem acerca de exaustão espiritual é feita no intuito de ajudar ministros que estão se sentindo realmente esgotados com os muitos trabalhos e obrigações do ministério. Sendo que o tempo que exerço o ministério está chegando aos 54 anos, posso dizer com toda sinceridade que entendo razoavelmente bem os muitos encargos deles.

No início de nosso ministério missionário absolutamente tudo cabia a mim, conversas e aconselhamento com membros antes e depois dos cultos, bem como a direção do culto e a pregação da Palavra de Deus. O resultado disto foi que eu chegava em casa totalmente exausto e sem mais forças. Eventualmente eu podia mentorear e treinar outros para auxiliar com estas tarefas. No entanto, ainda restou muito para eu fazer sozinho. O resultado ainda era o mesmo, pois a congregação cresceu, bem como as responsabilidades. Assim eu ainda sentia muito cansaço após os cultos.

Foi nestes momentos que Deus me levou a considerar novamente duas histórias de Sua Palavra. Primeiramente foi o caso de Moisés que acabou de levar uma grande multidão (Estudiosos dizem que poderia ser até dois milhões de pessoas) fora da escravidão do Egito. Aquele povo tinha muitos problemas, como qualquer outro povo. Convivendo apertados em um acampamento exacerbou em muito os problemas gerados pelas muitas personalidades diferentes. Moisés tentou sozinho resolver os conflitos. No entanto ele ficou cansado, estressado e realmente exausto. Seu sogro notou este desgaste e o aconselhou para escolher 70 homens que poderiam o ajudar nos casos mais simples, e assim Moisés abraçaria os casos mais complicados. O pastor sábio começará cedo no seu pastorado o treinamento de outros que mais tarde podem assumir posições de liderança na igreja.

Assim eu fiz, escolhendo pessoas aptas para dirigir os cultos, para dirigir os louvores, orar pelos enfermos e etc. Não foi fácil, mas eventualmente cheguei a preencher todos estas posições, e isto me deixou livre para concentrar apenas na pregação da Palavra. Desta maneira eu não ficava tão exausto, e podia exercer minhas funções, como pastor titular, com mais êxodo.

O outro caso foi quando Jesus teve à orla de sua vestimenta tocada pela mulher com o fluxo de sangue. Algo de extraordinário aconteceu, pois Jesus disse que sentiu virtude sair Dele. Quando o povo crê ou é ensinado a crer que somente o pastor pode orar pelos enfermos, o próprio pastor se coloca numa posição de se exaustar ao extremo por que o corpo dele se torna um conduto através do qual a virtude de Deus flui. Acontece que um corpo humano tem limites quanto ao ser usado desta forma, se é que a virtude realmente flui através dele.

Quando reconheci este fato, e me eduquei com respeito a ordem e promessa de Jesus em Marcos 16, entendi que qualquer um que é realmente cheio do Espírito Santo, que vive uma vida de santidade e consagração a Deus pode orar pelos enfermos e ver Deus operar grandemente. Eu apontei até seis pessoas, homens e mulheres, para orar pelos enfermos e necessitados no culto logo depois do louvor. Tendo mais pessoas para fazer este trabalho de fé, menos tempo era gasto durante o culto e Deus não deixou de operar poderosamente.

Assim eu fui liberado deste trabalho que poderia ser feito por outros e poder me dedicar mais a pregação da Palavra. Até na oração em volta do altar no fim da pregação e do culto, já tinha outras pessoas treinadas para trabalhar com as pessoas enfermas, pessoas que queriam se arrepender e entregar-se a Deus e com as pessoas que estavam buscando o recebimento do Espírito Santo. Eu coordenava o trabalho, circulava no meio das pessoas, sempre instruindo para que fosse feito um trabalho mais eficaz.

Escrevi estas coisas para tentar ajudar o ministério da igreja ser mais eficaz, o ministro mais eficiente e descansado. Procure fazer isto! Não pode ser feito de um dia para outro, mas uma vez instalado esta meta, a igreja estará mais pronta para um avivamento. Quando o pastor pense que tem que fazer tudo sozinho, ele limita o crescimento da igreja.

Philip D. Walmer


Exaustão Espiritual 2 (Uma mensagem especialmente para os ministros da Palavra de Deus.) Número 2 Esta segunda mensagem acerca de exaustão espiritual é feita no intuito de ajudar ministros que estão se sentindo realmente esgotados com os muitos trabalhos e obrigações do ministério. Sendo que o tempo que exerço o ministério está chegando aos 54 anos, posso dizer com toda sinceridade que entendo razoavelmente bem os muitos encargos deles. No início de nosso ministério missionário absolutamente tudo cabia a mim, conversas e aconselhamento com membros antes e depois dos cultos, bem como a direção do culto e a pregação da Palavra de Deus. O resultado disto foi que eu chegava em casa totalmente exausto e sem mais forças. Eventualmente eu podia mentorear e treinar outros para auxiliar com estas tarefas. No entanto, ainda restou muito para eu fazer sozinho. O resultado ainda era o mesmo, pois a congregação cresceu, bem como as responsabilidades. Assim eu ainda sentia muito cansaço após os cultos. Foi nestes momentos que Deus me levou a considerar novamente duas histórias de Sua Palavra. Primeiramente foi o caso de Moisés que acabou de levar uma grande multidão (Estudiosos dizem que poderia ser até dois milhões de pessoas) fora da escravidão do Egito. Aquele povo tinha muitos problemas, como qualquer outro povo. Convivendo apertados em um acampamento exacerbou em muito os problemas gerados pelas muitas personalidades diferentes. Moisés tentou sozinho resolver os conflitos. No entanto ele ficou cansado, estressado e realmente exausto. Seu sogro notou este desgaste e o aconselhou para escolher 70 homens que poderiam o ajudar nos casos mais simples, e assim Moisés abraçaria os casos mais complicados. O pastor sábio começará cedo no seu pastorado o treinamento de outros que mais tarde podem assumir posições de liderança na igreja. Assim eu fiz, escolhendo pessoas aptas para dirigir os cultos, para dirigir os louvores, orar pelos enfermos e etc. Não foi fácil, mas eventualmente cheguei a preencher todos estas posições, e isto me deixou livre para concentrar apenas na pregação da Palavra. Desta maneira eu não ficava tão exausto, e podia exercer minhas funções, como pastor titular, com mais êxodo. O outro caso foi quando Jesus teve à orla de sua vestimenta tocada pela mulher com o fluxo de sangue. Algo de extraordinário aconteceu, pois Jesus disse que sentiu virtude sair Dele. Quando o povo crê ou é ensinado a crer que somente o pastor pode orar pelos enfermos, o próprio pastor se coloca numa posição de se exaustar ao extremo por que o corpo dele se torna um conduto através do qual a virtude de Deus flui. Acontece que um corpo humano tem limites quanto ao ser usado desta forma, se é que a virtude realmente flui através dele. Quando reconheci este fato, e me eduquei com respeito a ordem e promessa de Jesus em Marcos 16, entendi que qualquer um que é realmente cheio do Espírito Santo, que vive uma vida de santidade e consagração a Deus pode orar pelos enfermos e ver Deus operar grandemente. Eu apontei até seis pessoas, homens e mulheres, para orar pelos enfermos e necessitados no culto logo depois do louvor. Tendo mais pessoas para fazer este trabalho de fé, menos tempo era gasto durante o culto e Deus não deixou de operar poderosamente. Assim eu fui liberado deste trabalho que poderia ser feito por outros e poder me dedicar mais a pregação da Palavra. Até na oração em volta do altar no fim da pregação e do culto, já tinha outras pessoas treinadas para trabalhar com as pessoas enfermas, pessoas que queriam se arrepender e entregar-se a Deus e com as pessoas que estavam buscando o recebimento do Espírito Santo. Eu coordenava o trabalho, circulava no meio das pessoas, sempre instruindo para que fosse feito um trabalho mais eficaz. Escrevi estas coisas para tentar ajudar o ministério da igreja ser mais eficaz, o ministro mais eficiente e descansado. Procure fazer isto! Não pode ser feito de um dia para outro, mas uma vez instalado esta meta, a igreja estará mais pronta para um avivamento. Quando o pastor pense que tem que fazer tudo sozinho, ele limita o crescimento da igreja. Philip D. Walmer