Eu Ti Amo...
Número 01
Ontem, dia 14 de fevereiro, foi celebrado na América do Norte o Dia dos Namorados, ou o dia de São Valentino. Muitas pessoas receberam cartões, caixas de bombons, chocolates, entre uma variedade de outros presentes, todos supostamente expressando um amor eterno. É, sem dúvida, uma celebração muito bonita, mas há motivos de sobra para questionar a sinceridade de tudo que muitos expressam neste dia.
Ao longo de muito tempo pessoas se unem em relacionamentos de suposto amor quando a realidade é que a emoção não passa de mera concupiscência carnal. O egoísmo nestes relacionamentos é notório e não infrequentemente o homem pensa apenas na satisfação de um desejo quase animal, enquanto a mulher está pensando em um relacionamento duradouro onde haverá um amor aperfeiçoado ao longo dos anos que enfrentará todos os desafios da vida sem jamais comprometer o amor prometido.
A sociedade tem chegado a um ponto onde o suposto amor tem sido banalizado. Entre muitos sequelas desta emoção, que deve de ser um dos mais fortes e duradouros, duas pessoas reproduzem crianças que se tornam vítimas de pais ausências que nunca as quiseram. Todos sabem que há literalmente dezenas de milhares de crianças que jamais conhecerão o amor puro e duradouro de um pai, e há vezes, de uma mãe. Certos ditos eruditos querem ensinar que uma mulher ou um homem sozinho pode tão bem criar filhos quanto um casal. Só digo que não foi assim que Deus pensou e planejou.
Deus, por muitas maneiras numerosas demais de mencionar em um curto devocional, falou do amor verdadeiro. Ele amou e tão claramente demonstrou o amor que nele é absolutamente puro e sem qualquer traição. Quando pensamos no amor de Deus para conosco, lembramo-nos das palavras de João 3:16: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."
Este amor exemplar "deu" e não agiu de forma que deu a entender que Deus amou somente para receber algo que Ele queria. Não havia nenhum sinal de egoísmo do amor de Deus para conosco. Ele teve o nosso bem estar em mente e agiu para providenciar a necessidade do ser humano e não alguma necessidade pessoal Dele.
Em todos os nossos relacionamentos devemos ler e lembrar-nos do ensinamento bíblico de I Coríntios 13. Leia com atenção este capítulo, dando atenção especial aos versículos 4 - 8 que seguem da Bíblia Versão Na Linguagem de Hoje: "O amor é paciente e bondoso. O amor não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso. Não é grosseiro, nem egoísta. Não se irrita, nem fica magoado. O amor não se alegra quando alguém faz alguma coisa errada, mas se alegra quando alguém faz o que é certo. O amor nunca desanima, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência. O amor é eterno..."
Sendo que Deus nos mostrou este tipo de amor, é este tipo de amor que Ele espera ver demonstrado na vida de cada cristão, para com cônjuges, filhos, parentes, irmãos de fé e até para com nossos inimigos. Que Deus nos habita de tal maneira para poder assim demonstramos Seu amor ao mundo, pois o mundo certamente necessita uma demonstração do que realmente é o amor divino.
Philip D. Walmer