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Longânimo - Misericordioso

Número 1

            Nasci e fui criado em lar cristão com a leitura bíblica feita todas as noites antes de dormir. Em 1949 tive minha primeira experiência com Deus quando eu me arrependi dos meus pecados. Dois anos depois, em 1951 meu pai, ministro credenciado, me batizou biblicamente em o nome do Senhor Jesus Cristo. Em 1952 recebi de uma maneira maravilhosa o batismo do Espírito Santo, um ano depois, aos doze anos de idade Deus me deu uma chamada inesquecível para o ministério. Apesar desta tremenda operação de Deus na minha vida num período de apenas quatro anos, confesso que não conheci Deus como hoje. Em vez de conhecer Deus como sendo longânimo e misericordioso, tive medo Dele. É bem diferente ter medo de Deus e ter o temor de Deus; que é de ter sentimento de profundo respeito e obediência a Deus. Mas o medo que sentia fez me culpar a Deus por qualquer coisa errada que acontecia na minha vida, isto é, de sentir que Deus estava me punindo por meus erros.

            Hoje existem pessoas que querem se levantar nas igrejas oferecendo supostas profecias que tende criar medo de Deus na vida das vítimas destas mensagens que certamente não vem de Deus por não estar de acordo com o relato bíblico em relação à natureza amorosa de Deus. Por exemplo, ao estudar a história de Adão e Eva no Jardim do Éden descobrimos um Deus de amor, longanimidade e misericórdia. Quando este casal pecou por desobedecer a ordem de Deus, Ele não os matou para criar outro homem e mulher, mas providenciou imediatamente um caminho de salvação para eles. Vamos considerar algumas passagens bíblicas para ter ainda melhor ideia da natureza de Deus em relação ao homem.

            Desde a falha no Jardim do Éden Deus teve vontade habitar no homem, mas não podia devida à natureza pecaminosa que jazia dentro dele. Deus, no entanto, providenciou por meio do corpo de Jesus Cristo, no qual Ele mesmo habitou; um meio para o homem se livrar desta natureza desprezível, para depois ficar cheio do Espírito Santo, que não é nada menos ou nada mais do que o próprio Deus habitando dentro do ser humano. É uma coisa tremenda!

            Em Gálatas 5:22-23 lemos: "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio..." Veja que o fruto deste Espírito é amor, longanimidade, benignidade, bondade e etc. Pergunta! Deus exigiria de nós o que Ele não é? Se nós, ao ficar cheios do Espírito Santo devemos produzir este fruto, pelo próprio Espírito de Deus que habita em nós, se torna óbvia que Deus é estas qualidades.

            "O Senhor é longânimo e grande em beneficência, que perdoa a iniquidade e a transgressão..." (Números 14:18)

            "Saberás, pois, que o Senhor, teu Deus, é Deus, o Deus fiel, que guarda o concerto e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e guardam os seus mandamentos..." (Deuteronômio 7:9)

            O Deus que eu sirvo não é um Deus de ira e vingança, mas um Pai amoroso, longânimo, misericordioso e bondoso. Eu O amo e O sirvo com amor, e eu tenho certeza do Seu amor para comigo.

Philip D. Walmer

Pensamento do Dia: Quando você nascer de novo, você se torna um cidadão do céu.