Não Há Razão

Começando com Adão e Eva, o ser humano sempre procura uma razão por suas decisões e ações, erradas ou não. Ou, procura culpar outros por suas decisões e ações erradas que jamais pertenciam aos outros. Através dos anos esta atitude tem prevalecido e parece que ninguém quer aceitar a culpa por suas próprias atitudes. O problema é que ninguém realmente tem razão para fazer isto.

Por exemplo, tenho pensado acerca das pessoas que tem abandonado a Deus, a igreja e a irmandade. Estas pessoas realmente têm razão? Elas acham que têm, mas uma análise mais apurada revela que ninguém tem razão para fazer tal, diria, besteira. Paulo escreveu estas palavras simples acerca de um que o acompanhou nas suas viagens missionárias: "Porque Demas me desamparou [abandonou], amando o presente século..." (II Timóteo 4:10) Não havia uma razão real, todavia um fato simples que Demas amou o mundo e seus prazeres mais do amava a Deus. Imagine! A questão não era apenas de abandonar a Paulo, mas de abandonar a Deus. Deus, que por meio de Jesus Cristo, homem, comprou a salvação dele. Deus, que perdoou todos os seus pecados. Deus, que assumiu residência dentro dele por meio do Espírito Santo. Deus, que providenciou as suas necessidades, que provavelmente curou suas enfermidades. Este homem infeliz abandonou tudo isto por simplesmente amar o mundo que antes o escravizou? De repente ele achou que a escravidão do mundo era melhor que a liberdade que teve por servir a Jesus Cristo?

Isto me lembra da nação de Israel que pouco depois de sair do Egito, de ser liberta de uma escravidão terrível, quis voltar para lá porque a viagem para a terra prometida era difícil demais. Parece que é uma questão de fé. Os olhos de fé, no caso de Israel e de Demas, eram fracos, não podendo ver além das provas, dificuldades e perseguições. Paulo escreveu em II Coríntios 4:9-10: "... Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre por toda parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossos corpos." Em tudo que Paulo sofria, ele jamais achou razão para abandonar a Deus, a Igreja e a fé. As coisas que ele sofria faziam parte do seu serviço ao seu Salvador e ao mesmo tempo, pelos olhos de fé, avistava a recompensa que havia de receber.

Da mesma forma que Paulo foi perdoado dos seus pecados e batizado com o Espírito Santo, nós também assim participamos desta grande salvação. Pausa por um momento para refletir em tudo que Deus já fez para você. Vale a pena virar as costas para tudo aquilo para voltar ao mundo? Reflete na promessa de uma cidade celestial perfeita onde não haverá nenhum dos contratempos que sofremos aqui. Quer abandonar a esperança de participar daquela glória?

Jesus disse: "... eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos." (Mateus 28:20) Irá abandoná-Lo? Hebreus 13:5 declara: "... porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei. Não, não há razão para abandonar a Deus.

Philip D. Walmer


Não Há Razão Começando com Adão e Eva, o ser humano sempre procura uma razão por suas decisões e ações, erradas ou não. Ou, procura culpar outros por suas decisões e ações erradas que jamais pertenciam aos outros. Através dos anos esta atitude tem prevalecido e parece que ninguém quer aceitar a culpa por suas próprias atitudes. O problema é que ninguém realmente tem razão para fazer isto. Por exemplo, tenho pensado acerca das pessoas que tem abandonado a Deus, a igreja e a irmandade. Estas pessoas realmente têm razão? Elas acham que têm, mas uma análise mais apurada revela que ninguém tem razão para fazer tal, diria, besteira. Paulo escreveu estas palavras simples acerca de um que o acompanhou nas suas viagens missionárias: "Porque Demas me desamparou [abandonou], amando o presente século..." (II Timóteo 4:10) Não havia uma razão real, todavia um fato simples que Demas amou o mundo e seus prazeres mais do amava a Deus. Imagine! A questão não era apenas de abandonar a Paulo, mas de abandonar a Deus. Deus, que por meio de Jesus Cristo, homem, comprou a salvação dele. Deus, que perdoou todos os seus pecados. Deus, que assumiu residência dentro dele por meio do Espírito Santo. Deus, que providenciou as suas necessidades, que provavelmente curou suas enfermidades. Este homem infeliz abandonou tudo isto por simplesmente amar o mundo que antes o escravizou? De repente ele achou que a escravidão do mundo era melhor que a liberdade que teve por servir a Jesus Cristo? Isto me lembra da nação de Israel que pouco depois de sair do Egito, de ser liberta de uma escravidão terrível, quis voltar para lá porque a viagem para a terra prometida era difícil demais. Parece que é uma questão de fé. Os olhos de fé, no caso de Israel e de Demas, eram fracos, não podendo ver além das provas, dificuldades e perseguições. Paulo escreveu em II Coríntios 4:9-10: "... Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre por toda parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossos corpos." Em tudo que Paulo sofria, ele jamais achou razão para abandonar a Deus, a Igreja e a fé. As coisas que ele sofria faziam parte do seu serviço ao seu Salvador e ao mesmo tempo, pelos olhos de fé, avistava a recompensa que havia de receber. Da mesma forma que Paulo foi perdoado dos seus pecados e batizado com o Espírito Santo, nós também assim participamos desta grande salvação. Pausa por um momento para refletir em tudo que Deus já fez para você. Vale a pena virar as costas para tudo aquilo para voltar ao mundo? Reflete na promessa de uma cidade celestial perfeita onde não haverá nenhum dos contratempos que sofremos aqui. Quer abandonar a esperança de participar daquela glória? Jesus disse: "... eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos." (Mateus 28:20) Irá abandoná-Lo? Hebreus 13:5 declara: "... porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei. Não, não há razão para abandonar a Deus. Philip D. Walmer