O Corpo - 2

Número 2

"Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também." (I Coríntios 12:12)

Em João 17:11 encontramos o real e mais profundo desejo de Jesus para seus discípulos, seja aqueles do primeiro século ou nós neste vigésimo primeiro século da existência da Igreja. Veja: "E eu já não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós." Jesus previu, infelizmente, o que aconteceria com a Igreja no decorrer do tempo. E, mais infeliz ainda é o fato que levou poucos anos para isto acontecer.

Já no primeiro capítulo de I Coríntios, carta escrita para a Igreja daquela cidade pouco mais de vinte anos depois da descida do Espírito Santo no cenáculo em Jerusalém e apenas três a cinco anos depois que Paulo a fundou, o assunto da unidade da Igreja é tratada. (I Coríntios 1:10-17) Já havia uma grande contenda, pois partidos e contendas se formaram na igreja, pois alguns eram fãs de Paulo, outros de Apolo, um orador eloquente, ainda outros de Pedro, enquanto alguns rejeitarem estes afirmando ser de Cristo.

Paulo, entristecido com este acontecimento pergunta se um destes homens morreu por eles, ou se eles foram batizados em nome de Paulo. É claro que a resposta é um resonante "não". Apesar deste exemplo bíblico de como não deve de ser na igreja, a mesma coisa ainda acontece nos dias de hoje.

Sempre apreciei a lealdade do povo a mim, mas jamais foi a minha intenção de formar discípulos meus, todavia desejando fazer todos os convertidos discípulos de Jesus Cristo, que morreu por todos e em cujo nome deve se batizar. Poucos anos depois de iniciar nosso ministério no Brasil, comecei ouvir uma conversa que em nada me agradou e que por entender as Sagrada Escrituras não podia deixar de existir. Alguns estavam dizendo que o batismo deles era mais válido porque foram batizados por mim e não por um ministro brasileiro. Foi assim que determinei, como Paulo, para não batizar mais ninguém. Não fui chamado por Deus a ser ministro, pregador do Evangelho para arregimentar soldados para mim. Fui incumbido para acrescentar crentes à Igreja do Senhor Jesus Cristo.

João Batista teve o espírito e atitude correto. Alguns tentaram criar uma contenda entre seus discípulos e os do próprio Jesus Cristo. João, compreendendo perfeitamente o seu papel no plano de Deus expressou desta forma que não faria parte de nenhum partido: "É necessário que ele cresça e que eu diminua." (João 3:30)

Apesar destes ensinamentos claros da Palavra de Deus, ainda há aqueles que procuram criar contendas, divisões e partidos no meio da Igreja. As facções fazem parte da lista das obras da carne em Gálatas 5:19-21 e assim é esclarecido que os que participam delas não herdarão o reino dos céus. E, em Filipenses 2:3 Paulo adverte contra o partidarismo: "Nada façais por partidarismo..." Nosso alvo é de serem seguidores e discípulos de Jesus Cristo e não de algum homem ou organização religiosa.

Philip D. Walmer


O Corpo - 2 Número 2 "Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também." (I Coríntios 12:12) Em João 17:11 encontramos o real e mais profundo desejo de Jesus para seus discípulos, seja aqueles do primeiro século ou nós neste vigésimo primeiro século da existência da Igreja. Veja: "E eu já não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós." Jesus previu, infelizmente, o que aconteceria com a Igreja no decorrer do tempo. E, mais infeliz ainda é o fato que levou poucos anos para isto acontecer. Já no primeiro capítulo de I Coríntios, carta escrita para a Igreja daquela cidade pouco mais de vinte anos depois da descida do Espírito Santo no cenáculo em Jerusalém e apenas três a cinco anos depois que Paulo a fundou, o assunto da unidade da Igreja é tratada. (I Coríntios 1:10-17) Já havia uma grande contenda, pois partidos e contendas se formaram na igreja, pois alguns eram fãs de Paulo, outros de Apolo, um orador eloquente, ainda outros de Pedro, enquanto alguns rejeitarem estes afirmando ser de Cristo. Paulo, entristecido com este acontecimento pergunta se um destes homens morreu por eles, ou se eles foram batizados em nome de Paulo. É claro que a resposta é um resonante "não". Apesar deste exemplo bíblico de como não deve de ser na igreja, a mesma coisa ainda acontece nos dias de hoje. Sempre apreciei a lealdade do povo a mim, mas jamais foi a minha intenção de formar discípulos meus, todavia desejando fazer todos os convertidos discípulos de Jesus Cristo, que morreu por todos e em cujo nome deve se batizar. Poucos anos depois de iniciar nosso ministério no Brasil, comecei ouvir uma conversa que em nada me agradou e que por entender as Sagrada Escrituras não podia deixar de existir. Alguns estavam dizendo que o batismo deles era mais válido porque foram batizados por mim e não por um ministro brasileiro. Foi assim que determinei, como Paulo, para não batizar mais ninguém. Não fui chamado por Deus a ser ministro, pregador do Evangelho para arregimentar soldados para mim. Fui incumbido para acrescentar crentes à Igreja do Senhor Jesus Cristo. João Batista teve o espírito e atitude correto. Alguns tentaram criar uma contenda entre seus discípulos e os do próprio Jesus Cristo. João, compreendendo perfeitamente o seu papel no plano de Deus expressou desta forma que não faria parte de nenhum partido: "É necessário que ele cresça e que eu diminua." (João 3:30) Apesar destes ensinamentos claros da Palavra de Deus, ainda há aqueles que procuram criar contendas, divisões e partidos no meio da Igreja. As facções fazem parte da lista das obras da carne em Gálatas 5:19-21 e assim é esclarecido que os que participam delas não herdarão o reino dos céus. E, em Filipenses 2:3 Paulo adverte contra o partidarismo: "Nada façais por partidarismo..." Nosso alvo é de serem seguidores e discípulos de Jesus Cristo e não de algum homem ou organização religiosa. Philip D. Walmer