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A Meiguice No Quebrantamento

O Método de Deus quebrantar nosso homem exterior varia de acordo com o alvo. Expliquemos o alvo da se­guinte maneira: Com alguns, é seu amor  próprio; com outros, é seu orgulho. Há também, aqueles cuja auto-confiança e habilidade precisam ser destruídas; tais pessoas se acharão em um predicamento após outro, derrotadas a cada passo, até que aprendam a dizer: "Não vivemos na sabedoria da carne, mas sim, na graça de DEUS." Além disto, há aqueles cuja característica destacada e a subjetividades se acharão em circuns­tâncias peculiares à sua necessidade. E, além disto, há aqueles que sempre estão borbulhando com idéias e opiniões. Embora a Bíblia afirma: "Há coisa que seja maravilhosa demais para o Senhor?" alguns irmãos sus­tentam que nada é difícil demais para eles! Jactam-se de que podem fazer tudo, mas, estranhamente, fracas­sam em todos os empreendimentos. As coisas que pare­ciam tão fáceis desmontam-se nas suas mãos. Perple­xos, perguntam "Por quê?" É esta a maneira do Espíri­to Santo tratar com eles a fim de atingir o alvo ne­cessário. Tais ilustrações mostram como o alvo do Es­pírito varia com o respectivo indivíduo.

Há também, uma variação no ritmo dos tratamentos pelo Espírito Santo. Às vezes, os golpes podem suce­der-se um após outro sem folga; ou pode haver perío­dos de calmaria. Mas Deus disciplina todos aqueles a quem ama. Desta maneira, os filhos de Deus tem feri­das infligidas pelo Espírito Santo. Embora a aflição possa variar, as consequências são as mesmas: o próprio eu por dentro está ferido. Assim Deus toca em nosso amor próprio, nosso orgulho, nossa habilidade ou nossa subjetividade, seja qual destes se constitui em Seu alvo exterior. Pretende com cada tiro contra o alvo enfraquecer-nos ainda mais, até que venha o dia em que somos esmagados e maleáveis em Suas mãos. Quer o tratamento toque nossa feição, quer nossos pensa­mentos, o resultado final é produzir uma vontade que­brantada. Todos nós somos naturalmente obstinados. Es­ta vontade teimosa é apoiada por nossos pensamentos, nosso amor-próprio, nossa afeição, ou nossa habilida­de. Este fato explica as variações nos tratos do Espírito Santo conosco. Finalmente, é nossa vontade que Deus quer atingir, pois é ela que representa nosso próprio eu.