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Retratos de Jesus

            Não sabemos da fisionomia de Jesus. Ele nunca posou para que um artista o imortalizasse na tela. Também não precisava fazê-lo, pois seria imortalizado vidas daqueles que haveriam de crer nele e seguir seus preceitos. Esses seriam retratos do Mestre, reproduzindo no viver diário a imagem daqueles que receberam pela fé. Por isso, Paulo diz que somos a carta de Cristo, escri­ta, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo (II Coríntios 3:3): Só há um evangelho capaz de convencer os ho­mens do poder de Jesus para salvar, e esse evangelho so­mos nós, cartas conhecidas e lidas por todos os homens (II Coríntios 3:2) porque somos para com Deus o bom perfume de Cristo; tanto nos que são salvos, como nos que se perdem. II Coríntios 2:15

            Sadhu Sungar Sing, o grande cristão da índia, foi vi­sitar certo pastor em Londres. A criadinha perguntou a quem devia anunciar. "Sadhu Sundar Sing", disse ele. A menina não conseguiu guardar o nome e, dirigindo-se ao escritório do pastor, disse: "Está aí um senhor que de­seja vê-lo". "Como se chama?" - indagou o pastor. "Des­culpe-me", disse a criadinha, "não consigo recordar o seu nome, mas é um cavalheiro muito parecido com Cris­to."

            Um missionário às selvas africanas estava contando a uma tribo como Jesus ensinava e curava os enfermos. Os aborígenes ouviam silenciosos e reverentes a narrativa. Ao terminar o culto, dirigiram-se ao missionário e lhe disseram: "Esse Jesus já esteve aqui e morou conosco". O missionário pediu que o descrevessem e pela descrição compreendeu tratar-se de um missionário médico que ali estivera há anos passados. De tal forma os silvícolas o confundiram com ele.            Quem nos dera assim nos tornássemos imitadores de Cristo!

            Um jovem professor americano, numa escola do governo no Japão, assumiu o compromisso de não falar, aos seus alunos, de Cristo. Cumpriu a palavra, porém, tal era o seu testemunho que os alunos começaram a investigar o segredo de seu viver. Depois de alguns meses grande nú­mero desses rapazes se entregou a Cristo, a quem eles sabiam que o professor seguia. Foi o poder silencioso mas conquistador da influência.