Poder - 2

Número 2

"... mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra." (Atos 1:8)

Como falei no artigo anterior, o poder que foi prometido para os discípulos (seguidores) de Jesus Cristo, sejam aqueles do primeiro século ou os dos dias atuais, não é um poder ou autoridade para comandar pessoas, todavia um para fazer a obra e vontade de Deus no mundo. Como falei, todos precisam deste poder para ordenar suas vidas de acordo com o plano e vontade de Deus, subjugando todas as paixões carnais à vontade de Deus, pois em seu estado carnal jamais poderiam fazer a vontade de Deus, ou ser uma barreira efetiva contra as forças de iniquidade que reinam neste mundo.

Tendo usufruído este poder sobrenatural para alinhar suas vidas com o designo do Senhor, e estando cheios do Espírito Santo, o resultado natural há de ser que cada pessoa se torna testemunha do Senhor. É fácil ver que não é isto que acontece. É difícil determinar com precisão a razão disto. Muitos acham que o dever de evangelizar e ganhar almas para Cristo é exclusivamente do ministério. Contudo, este pensamento não foi à atitude predominante na igreja do primeiro século, todavia os discípulos todos se acharam no dever de serem testemunhas de Cristo.

Uma das coisas que precisa ser entendida é que o dever de ser testemunha não é a mesma coisa como fazer parte do corpo ministerial que é uma chamada especial da parte de Deus. É, um reconhecimento que Deus quis que cada pessoa fosse testemunhar da experiência que recebeu de Deus ao crer no Evangelho. Testemunhar é apenas relatar o que viu, presenciou, experimentou, recebeu ou sentiu ao longo da experiência de salvação enquanto caminha com Deus neste caminho santo. Para fazer isto ninguém precisa ser pastor, evangelista, professor bíblico, ou tampouco teólogo. É apenas testemunhar de fatos conhecidos. Testemunhar desta forma pode ser até mais forte do que a pregação ou ensinamento das pessoas que operam no ministério, pois a pessoa mundana acha que é o dever do ministro evangelizar, e que ela faz isto por razões particulares ou econômicas. A pessoa que é apenas uma conhecida do mundano recebe mais crédito no seu testemunhar, pois não tem nada material (aos olhos do mundano) para ganhar com isso.

Testemunhar com a unção do Espírito Santo dá ainda mais força ao testemunho, pois o Espírito leva as palavras da testemunha direto ao coração com uma força que afeta tudo dentro do ouvinte ainda que não abrace o Evangelho.

O poder que o crente necessita para efetuar esta obra não vem de qualquer outra fonte a não ser do Espírito Santo. Seria possível para a Igreja de hoje virar o mundo de cabeça para baixo como no primeiro século se todos realmente confiassem no poder do Espírito residente dentro deles. Poderia ser dito da Igreja do 21º século que "E crescia mais e mais a multidão de crentes, tanto homens como mulheres, agregados ao Senhor." (Atos 5:14) "Enchei-vos do Espírito Santo."

Philip D. Walmer


Poder - 2 Número 2 "... mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra." (Atos 1:8) Como falei no artigo anterior, o poder que foi prometido para os discípulos (seguidores) de Jesus Cristo, sejam aqueles do primeiro século ou os dos dias atuais, não é um poder ou autoridade para comandar pessoas, todavia um para fazer a obra e vontade de Deus no mundo. Como falei, todos precisam deste poder para ordenar suas vidas de acordo com o plano e vontade de Deus, subjugando todas as paixões carnais à vontade de Deus, pois em seu estado carnal jamais poderiam fazer a vontade de Deus, ou ser uma barreira efetiva contra as forças de iniquidade que reinam neste mundo. Tendo usufruído este poder sobrenatural para alinhar suas vidas com o designo do Senhor, e estando cheios do Espírito Santo, o resultado natural há de ser que cada pessoa se torna testemunha do Senhor. É fácil ver que não é isto que acontece. É difícil determinar com precisão a razão disto. Muitos acham que o dever de evangelizar e ganhar almas para Cristo é exclusivamente do ministério. Contudo, este pensamento não foi à atitude predominante na igreja do primeiro século, todavia os discípulos todos se acharam no dever de serem testemunhas de Cristo. Uma das coisas que precisa ser entendida é que o dever de ser testemunha não é a mesma coisa como fazer parte do corpo ministerial que é uma chamada especial da parte de Deus. É, um reconhecimento que Deus quis que cada pessoa fosse testemunhar da experiência que recebeu de Deus ao crer no Evangelho. Testemunhar é apenas relatar o que viu, presenciou, experimentou, recebeu ou sentiu ao longo da experiência de salvação enquanto caminha com Deus neste caminho santo. Para fazer isto ninguém precisa ser pastor, evangelista, professor bíblico, ou tampouco teólogo. É apenas testemunhar de fatos conhecidos. Testemunhar desta forma pode ser até mais forte do que a pregação ou ensinamento das pessoas que operam no ministério, pois a pessoa mundana acha que é o dever do ministro evangelizar, e que ela faz isto por razões particulares ou econômicas. A pessoa que é apenas uma conhecida do mundano recebe mais crédito no seu testemunhar, pois não tem nada material (aos olhos do mundano) para ganhar com isso. Testemunhar com a unção do Espírito Santo dá ainda mais força ao testemunho, pois o Espírito leva as palavras da testemunha direto ao coração com uma força que afeta tudo dentro do ouvinte ainda que não abrace o Evangelho. O poder que o crente necessita para efetuar esta obra não vem de qualquer outra fonte a não ser do Espírito Santo. Seria possível para a Igreja de hoje virar o mundo de cabeça para baixo como no primeiro século se todos realmente confiassem no poder do Espírito residente dentro deles. Poderia ser dito da Igreja do 21º século que "E crescia mais e mais a multidão de crentes, tanto homens como mulheres, agregados ao Senhor." (Atos 5:14) "Enchei-vos do Espírito Santo." Philip D. Walmer