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Responsabilidades Familiares 2

Número 2

 

            De modo geral tem havido uma desestruturação da unidade familiar que tem afetado negativamente a sociedade em geral. Ao que podemos atribuir esta calamidade social que tem levado a sociedade ao um ponto inacreditável de caos, aumenta de criminalidade e imoralidade generalizada, entre outros males que são tão destrutivos, não apenas para pessoas, como para a sociedade como um todo? Só posso dizer que é a falta de considerar Deus como deve ser considerado... Criador e Pai de todos que sabe muitissimamente bem como as pessoas e as sociedades devem se comportar para poder viver a vida de paz que todos tanto almejam.

            Só pode chegar à conclusão que o problema todo jaz no fato que os criados têm ignorado as instruções do Criador. A Palavra de Deus é claro com respeito todo tipo de relacionamento entre pessoas, inclusive as da mesma família, sejam pais com filhos, filhos com pais, marido com esposa e a esposa com seu esposo. Vamos examinar nas Escrituras o relacionamento de pais e filhos:

            As Escrituras dão uma ordem aos pais, como segue: "Pais, não irriteis os vossos filhos, para que não fiquem desanimados." (Colossenses 3:21) Isto não quer dizer que pais não podem corrigir seus filhos, manter ordem na casa e exigir a obediência às regras da casa preestabelecidas, contudo ensina que os pais não devem estar sempre, como se diz na gíria, pegando no pé deles por coisinhas de pouca ou nenhuma importância. Os pais devem ser pacienciosos em deixar os filhos crescer e se desenvolver, dando responsabilidades à medida que a criança consegue completar a tarefa. Devem saber o que é cumprimentar quando uma tarefa é completada com bom êxito, corrigir com amor, paciência e ternura quando há erros. Mas, se os pais dão entender por suas palavras de critica eles não podem jamais satisfazer os pais, é fazer a criança, adolescente ou jovem simplesmente desistir de uma vez e aguentar até poder sair de casa todo aborrecido.

            Pais devem incentivar os filhos para a excelência e jamais formar a mente deles com pensamentos negativos e fala que desmotiva. Com o devido, sim devido, encorajamento os filhos podem se dar bem com a vida e com todas as demais pessoas em volta deles. Eles podem surpreender e até exceder as expectativas de professores e pais e futuramente colegas e empregadores. O desejo dos pais deve de ser de ver seus filhos suceder e ir além dos pais em conhecimento e profissionalismo. Isto só pode ocorrer mediante incentivos e não apenas críticas.

            Não descarto a necessidade de disciplina ocasional. Contudo, disciplina deve ser aplicada com explanações adequadas, para que o filho entenda no que errou; o que deve fazer para corrigir seu comportamento e quais são os benefícios que ele pode desfrutar por seguir os conselhos dos pais.

            Deve ser lembrado que gritos e berros não educam, não incentivam e não acrescentam nada positivo na vida dos filhos. Deve ser lembrado também que disciplina pode ser algo físico, mas constantemente bater indiscriminadamente nos filhos irrita desnecessariamente e entristece e desanima ao ponto dos filhos largarem a Deus e a igreja por completo. As ações e reações dos pais influenciam muito na vida do filho do berço até sua morte, portanto segue as orientações da Palavra de Deus quanto às responsabilidades familiares.

            Philip D. Walmer