A Arma Efetiva de Oração 15a

Número 15a - A Tentação

"... e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal..." (Mateus 6:13)

O conselho do Apóstolo Paulo em Efésio 5:18 é muito válido e deve ser seguido para o cumprimento deste pedido na Oração Dominical: "... E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito..." Uma vida realmente cheia do Espírito Santo e submissa a Ele, é por Ele controlada, portanto não sujeito tão facilmente às fraquezas da natureza carnal.

Tiago, na sua carta geral, trata muito das obras da carne, deixando bem claro que Deus não pode ser culpado pelas fraquezas às quais a carne é sujeita quando não está abastada com o poder do Espírito Santo: "Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta. Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte." (Tiago 1:13-15)

O pedido feito na Oração Dominical é de certa forma uma confissão e reconhecimento de que a carne, isto é, a pessoa sem o auxílio de Deus, não tem condições de vencer sua natureza e as tentações que vem de fora. Por tanto, o pedido de "Não nos deixes cair em tentação..." é uma solocitação feita a Deus para nos livrar da queda, prova ou tentação que põe em perigo a nossa fidelidade a Ele, bem como a salvação eterna.

Jesus em condição de Sua humanidade foi orar no Jardim de Getsâmani a fim de submeter esta humanidade ao Espírito e à vontade de Deus. Ele queria o auxílio dos seus discípulos, no entanto voltando para eles três vezes, os encontrou dormindo. Assim deu este conselho que segue perfeitamente o ensinamento na Oração Dominical: "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; e o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca." (Mateus 26:41) Eles não seguiram este conselho, e portanto, falharem em seu relacionamento com Jesus: fugiram, negaram e ficaram aterrorizados com as ações dos soldados e autoridades. A falta de oração, a falta de reconhecer a própria fraqueza, a confiança na própria pessoa e sua inteligência é receita para uma queda espiritual desastrosa.

A pessoa que anda com Deus cheia e constantemente renovada no Espírito Santo pode ser fortalecida e consolada com esta passagem de I Coríntios 10:13: "Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel o e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar."

À luz do versículo acima é necessário manter em mente que Paulo escreveu para pessoas crentes, que não levaram suas vidas espirituais relaxadamente, pois estavam justamente sofrendo grande perseguição por serem cristãs. Assim, encontramos no decorrer das Escrituras muitos e variados incentivos para a oração constante, isto é, comunicação com Deus que provém o fortalecimento do Espírito residente no vaso do corpo para poder vencer. Simplesmente declarado, o cristão que não ora e comunica-se com Deus jamais terá em si mesmo a força para vencer a carne, o diabo e seus aliados.

Philip D. Walmer


A Arma Efetiva de Oração 15a Número 15a - A Tentação "... e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal..." (Mateus 6:13) O conselho do Apóstolo Paulo em Efésio 5:18 é muito válido e deve ser seguido para o cumprimento deste pedido na Oração Dominical: "... E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito..." Uma vida realmente cheia do Espírito Santo e submissa a Ele, é por Ele controlada, portanto não sujeito tão facilmente às fraquezas da natureza carnal. Tiago, na sua carta geral, trata muito das obras da carne, deixando bem claro que Deus não pode ser culpado pelas fraquezas às quais a carne é sujeita quando não está abastada com o poder do Espírito Santo: "Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta. Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte." (Tiago 1:13-15) O pedido feito na Oração Dominical é de certa forma uma confissão e reconhecimento de que a carne, isto é, a pessoa sem o auxílio de Deus, não tem condições de vencer sua natureza e as tentações que vem de fora. Por tanto, o pedido de "Não nos deixes cair em tentação..." é uma solocitação feita a Deus para nos livrar da queda, prova ou tentação que põe em perigo a nossa fidelidade a Ele, bem como a salvação eterna. Jesus em condição de Sua humanidade foi orar no Jardim de Getsâmani a fim de submeter esta humanidade ao Espírito e à vontade de Deus. Ele queria o auxílio dos seus discípulos, no entanto voltando para eles três vezes, os encontrou dormindo. Assim deu este conselho que segue perfeitamente o ensinamento na Oração Dominical: "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; e o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca." (Mateus 26:41) Eles não seguiram este conselho, e portanto, falharem em seu relacionamento com Jesus: fugiram, negaram e ficaram aterrorizados com as ações dos soldados e autoridades. A falta de oração, a falta de reconhecer a própria fraqueza, a confiança na própria pessoa e sua inteligência é receita para uma queda espiritual desastrosa. A pessoa que anda com Deus cheia e constantemente renovada no Espírito Santo pode ser fortalecida e consolada com esta passagem de I Coríntios 10:13: "Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel o e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar." À luz do versículo acima é necessário manter em mente que Paulo escreveu para pessoas crentes, que não levaram suas vidas espirituais relaxadamente, pois estavam justamente sofrendo grande perseguição por serem cristãs. Assim, encontramos no decorrer das Escrituras muitos e variados incentivos para a oração constante, isto é, comunicação com Deus que provém o fortalecimento do Espírito residente no vaso do corpo para poder vencer. Simplesmente declarado, o cristão que não ora e comunica-se com Deus jamais terá em si mesmo a força para vencer a carne, o diabo e seus aliados. Philip D. Walmer