Segue-me
Parte I
"Disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens." (Mateus 4:19-20
No melhor sentido e interpretação, a passagem acima pode ser considerada um convite da parte de Jesus para determinados O seguirem. Entretanto, a luz do versículo abaixo, pode ser vista como uma ordem. "Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me." (Mateus 16:24)
Depois de tropeçar, procurar fazer tudo do jeito dele, passar a vergonha por negar Jesus, fugir por medo das autoridades, finalmente aprendeu que o melhor caminho era o de seguir bem de perto a Jesus. Ouve bem as recomendações dele: "... Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo, para que sigais as suas pisadas." (I Pedro 2:21)
Paulo seguiu estas instruções a risca, tendo certeza absoluta que estava no caminho certo, que o deu a coragem para convidar seus discípulos para seguí-lo como ele seguia a Jesus. Isto deve provocar profundas reflexões da nossa parte. Será que podemos convidar outros nos seguir? Queremos que as pessoas que nos acampanham na igreja façam exatamente como nós fazemos? Como pai ou mãe pode dizer aos seus filhos que eles serão salvos se seguissem em seus passos? Avô, avó; têm a coragem para encorajar sua família extensa, que inclui filhos, netos e talvez bisnetos que lhes sigam perfeitamente, colocando seus pés exatamente onde você está pisando?
Conta-se a história de um pai que teve o costume de beber, e sair de noite para os bares para passar algumas horas bebendo com seus supostos amigos. Uma noite, saiu como costume, rumo ao bar mais próximo. Ele deixava as marcas das suas botas na neve que descia. Repentinamente ouviu uma voz familiar gritando: "Espere, espere por mim!" Parou e virou para certificar-se acerca da voz. Avistou seu filho pequeno dando longos pulos para seguir o rastro que deixava na neve. "Para onde você vai? indagou com certa indignação. "Estou lhe seguindo, pai," respondeu o menino. Um veloz replay girava na sua cabeça, e levou-o apenas alguns segundos para determinar que não queria que seu filho seguisse no seu caminho. Foi a última vez para sair beber, e começou trilhar um novo caminho, servindo de bom exemplo para seu filho.
Talvez você, leitor, é um pastor, ou alguma espécie de líder eclesiástico. Reflete bem acerca da sua vida. Não é meramente uma questão de ficar no púlpito pregando, gritando, fingindo de ser ungido por Deus e fazendo demandas e mais demandas do povo. É uma questão de poder dizer ao povo para lhe seguir como está seguindo a Cristo. Reflita! Quer que os membros da sua congregação oram como você ora? Eles podem seguir seu exemplo e ser salvo? Quer que sigam seu exemplo no jejum, no dizimar, no ofertar, no assistir dos cultos, no evangelizar? Caso não, você precisa mudar e começar deixar pisadas certas, pois se o povo ou a sua família se perder, a culpa será sua.
Philip D. Walmer
Pensamento do Dia: Minha presença não pode transformar ninguém, mas a presença de Deus em mim pode fazer a obra. - Philip D. Walmer