Obras da Carne

Número 1

"Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice..." (I Coríntios 11:28)

A coisa interessante é que os crentes de modo geral têm a tendência de aplicar a maior parte das passagens bíblicas à população fora da igreja. Um estudo mais minucioso da Palavra, no entanto, revelará ao leitor que a maior parte do Novo Testamento, especialmente as epístolas, foi direcionada à Igreja ou às pessoas de fé cristã. Quando lida com isto em mente a Bíblia tem significado diferente; contudo, pessoal, fazendo com que tem um efeito mais acirrado na vida particular de cada um. Isto é bom e faz a Palavra efetiva para salvação na vida particular.

O texto acima foi escrito para a igreja de Corinto, dando instruções concernente a Ceia do Senhor (Santa Ceia) e a maneira correta de aproximar-se à mesa da Ceia, bem com a maneira correta para tomar. Em outras palavras, os crentes, sim crentes, foram instruídos para examinar-se a si mesmos antes de tomar a Ceia para ver se tinha cometido pecado, ou não, para poder tomar a Ceia com o devido discernimento do corpo do Senhor Jesus Cristo.

É normal, mas inadmissível, que o crente não reconhece o pecado, isto é, as obras da carne na sua própria vida. Ele quer se considerar acima destas coisas, que o pecado não tem mais força na sua vida. É normalmente uma questão de orgulho, que em si mesmo é pecado. Como assim, questão de orgulho? É que o crente jamais quer admitir que é fraco, sujeito ao erro, ao pecado e ao fracasso na sua vida cristã particular. Seu pensamento é: "Deus me livre que alguém possa saber que eu sou fraco ou que tenho tal fraqueza na minha vida." O problema maior disto é que o pecado normalmente continua a ser escondido e praticado na vida de tal pessoa.

Permite que eu vá mais um passo adiante. Tiago escreveu as seguintes palavras chocantes para seus leitores: "Confessai, pois, os vossos pecados uns ao outros..." (Tiago 5:16) Posso imaginar que alguns ao ler estas palavras dirão: "Eu jamais farei uma coisa destas!" Muito bem, pode dizer assim, mas lembra-se que não está indo contra uma palavra do autor deste devocional, mas contra as instruções da Palavra de Deus. Por que esta instrução foi dada? Porque Deus sabia da natureza humana e sabia que era necessário para o homem assim fazer para ter a vitória na sua vida cristã particular. Portanto, quem rejeita esta palavra está, na realidade, tomando uma decisão contra si mesmo, contra a vitória espiritual que ele mesmo precisa e provavelmente almeja.

Quem rejeita esta palavra provavelmente jamais vencerá o pecado escondido na sua vida. Ele viverá uma vida apenas meio-cristã sem jamais experimentar e gozar a liberdade do pecado. Ele jamais poderá realizar todo o seu potencial espiritual, e não falo exclusivamente ao dito membro de banco, mas aos ministros também onde esta atitude latente é mais frequentemente presente devido à posição que ele segura.

Philip D. Walmer

Pensamento do Dia: Em muitas igrejas o Cristianismo tem sido tão diluído e a solução é tão fraca, que se fosse veneno não faria mal a ninguém, e se fosse remédio não curaria ninguém. A. W. Tozer


Obras da Carne Número 1 "Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice..." (I Coríntios 11:28) A coisa interessante é que os crentes de modo geral têm a tendência de aplicar a maior parte das passagens bíblicas à população fora da igreja. Um estudo mais minucioso da Palavra, no entanto, revelará ao leitor que a maior parte do Novo Testamento, especialmente as epístolas, foi direcionada à Igreja ou às pessoas de fé cristã. Quando lida com isto em mente a Bíblia tem significado diferente; contudo, pessoal, fazendo com que tem um efeito mais acirrado na vida particular de cada um. Isto é bom e faz a Palavra efetiva para salvação na vida particular. O texto acima foi escrito para a igreja de Corinto, dando instruções concernente a Ceia do Senhor (Santa Ceia) e a maneira correta de aproximar-se à mesa da Ceia, bem com a maneira correta para tomar. Em outras palavras, os crentes, sim crentes, foram instruídos para examinar-se a si mesmos antes de tomar a Ceia para ver se tinha cometido pecado, ou não, para poder tomar a Ceia com o devido discernimento do corpo do Senhor Jesus Cristo. É normal, mas inadmissível, que o crente não reconhece o pecado, isto é, as obras da carne na sua própria vida. Ele quer se considerar acima destas coisas, que o pecado não tem mais força na sua vida. É normalmente uma questão de orgulho, que em si mesmo é pecado. Como assim, questão de orgulho? É que o crente jamais quer admitir que é fraco, sujeito ao erro, ao pecado e ao fracasso na sua vida cristã particular. Seu pensamento é: "Deus me livre que alguém possa saber que eu sou fraco ou que tenho tal fraqueza na minha vida." O problema maior disto é que o pecado normalmente continua a ser escondido e praticado na vida de tal pessoa. Permite que eu vá mais um passo adiante. Tiago escreveu as seguintes palavras chocantes para seus leitores: "Confessai, pois, os vossos pecados uns ao outros..." (Tiago 5:16) Posso imaginar que alguns ao ler estas palavras dirão: "Eu jamais farei uma coisa destas!" Muito bem, pode dizer assim, mas lembra-se que não está indo contra uma palavra do autor deste devocional, mas contra as instruções da Palavra de Deus. Por que esta instrução foi dada? Porque Deus sabia da natureza humana e sabia que era necessário para o homem assim fazer para ter a vitória na sua vida cristã particular. Portanto, quem rejeita esta palavra está, na realidade, tomando uma decisão contra si mesmo, contra a vitória espiritual que ele mesmo precisa e provavelmente almeja. Quem rejeita esta palavra provavelmente jamais vencerá o pecado escondido na sua vida. Ele viverá uma vida apenas meio-cristã sem jamais experimentar e gozar a liberdade do pecado. Ele jamais poderá realizar todo o seu potencial espiritual, e não falo exclusivamente ao dito membro de banco, mas aos ministros também onde esta atitude latente é mais frequentemente presente devido à posição que ele segura. Philip D. Walmer Pensamento do Dia: Em muitas igrejas o Cristianismo tem sido tão diluído e a solução é tão fraca, que se fosse veneno não faria mal a ninguém, e se fosse remédio não curaria ninguém. A. W. Tozer