A Arma Efetiva de Oração 6
Número 6 - Pai Nosso
"Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome..." (Mateus 6:9)
Sei muito bem que há muitos leitores deste site que não tiveram um pai presente nas suas vidas, ou tiveram um pai viciado em álcool, drogas, aos relacionamentos que feriram os votos conjugais, entre outras coisas que fizeram com que o pai não fosse um bom exemplo. Havia outros casos onde os pais gastaram a maior parte dos rendimentos em vícios e prazeres pessoais em vez de providenciar as necessidades dos filhos que gerou ou estavam sempre ausentes e não participaram na criação dos filhos. Por estes motivos e outros, filhos frequentemente foram criados sem saber o real papel de um pai de verdade.
Nas gerações passadas, foram os pais que saíram de casa para trabalhar e providenciar tudo que a família precisava. A mãe ficava em casa cuidando dos filhos, mantendo a limpeza e arrumação da casa, bem como a preparação de comida para as refeições e, além disto, as guloseimas que gostávamos tanto de comer após voltar famintos depois de umas oito horas no colégio. Sei que hoje não é assim, contudo não tenho certeza que hoje é melhor. Sim, hoje tem carro, casa maior, melhores móveis, roupas de grife e etc. No entanto, não tem uma mãe carinhosa para lhe abraçar, beijar e ouvir acerca do seu dia no colégio. Portanto, hoje temos tantas crianças mal ajustadas na sociedade, que se envolvem em drogas, álcool, sexo precoce e fora de casamento e até na vida de crimes. Os pais são os responsáveis por providenciar as necessidades do lar.
Com isto em mente, é importante lembrar que Deus, o Todo-Poderoso e Soberano concedeu para nós o direito de chamá-Lo de Pai. Em primeira instância Ele nos concedeu a intimidade de filhos com Pai. Que maravilha! Também, quando nós nos apresentamos diante Dele, lembramos que é o Pai que supre as nossas necessidades.
Davi entendeu este relacionamento e escreveu para todas as gerações nestes termos: "O Senhor é o meu pastor; nada me faltará. Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça e por amor do seu nome. Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum,
porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam. Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda. Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do Senhor para todo o sempre." (Salmos 23) Vejo nisto um Deus, aliás um Pai, que cuida dos seus filhos do berço ao sepulcro. Que maravilha! Porém, temos que ter a devida confiança Nele, ao ponto de lhe entregar toda a nossa vida.
O Apóstolo Paulo depois de passar por várias tribulações e desafios nos anos do seu ministério, tais como estas na seguinte lista: "... Eu ainda mais: o em trabalhos, muito mais; muito mais em prisões; em açoites, sem medida; em perigos de morte, muitas vezes. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites menos um; fui três vezes fustigado com varas; uma vez, apedrejado; em naufrágio, três vezes; uma noite e um dia passei na voragem do mar; em jornadas, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos entre patrícios, em perigos entre gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos; em trabalhos e fadigas, em vigílias, muitas vezes; em fome e sede, em jejuns, muitas vezes; em frio e nudez." (II Coríntios 11:23-27)
Depois disto escreveu em Filipenses 4:19: "E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades." Eu estou da opinião que dá para confiar num Pai assim.
Philip D. Walmer