Se Cristo Não Tivesse Vindo!
Há alguns anos, foi publicado um inusitado cartão de Natal que despertou muita curiosidade. Era intitulado "Se Cristo Não Tivesse Vindo". O postal narrava a história de um pastor evangélico que, numa manhã de Natal, adormecera em seu gabinete e sonhara com um mundo ao qual Jesus nunca havia vindo.
Em seu sonho acreditava que estava em sua casa, mas não podia ver as botas e meias que os meninos penduram nas lareiras; não havia árvore de Natal, sinos, velas, nem grinaldas de azevinho.
Saiu pelas ruas e não encontrou igrejas com seus campanários e esguias torres. Retornou, então ao seu lar, sentou-se na biblioteca, mas todos os livros que falavam do Mestre haviam desaparecido. Tilintou a campainha da casa e um jovem suplicou que fosse visitar sua mãe moribunda. Quando chegou à residência da enferma, sentou-se ao lado de sua cama. Abriu a sua Bíblia, mas verificou que a mesma terminava em Malaquias. Não havia Evangelho, nem promessa e esperança e salvação. O pastor, desolado reclinou a sua cabeça e chorou com amargura. Dois dias depois, conduzindo o serviço fúnebre daquela pobre senhora, descobriu que não havia uma mensagem de consolo, nem palavras referentes à ressurreição, nem um céu aberto, mas apenas "pó ao pó e cinza às cinzas"e uma longa e eterna despedida.
O pastor começou a chorar, convencido de que "Ele não havia vindo"! De repente despertou e uma impetuosa exclamação de gozo e louvor saiu dos seus lábios, quando ouviu o coro da igreja, ao lado de sua casa, cantar o tradicional hino: "Ó vinde fiéis, triunfantes, alegres!" Alegremo-nos e regozijemo-nos hoje, porque "Ele veio"!