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O que Seu Filho Pensa de VocĂȘ


A menina de dois anos come­çou a caminhar na calçada da cida­de. Ela tinha passado o dia todo com a mãe, que vendia jornais e revistas na rua.

Fiquei curioso da pequena, pois ela caminhava com um propósi­to e seu rosto sorria continuamente até que finalmente chegou a um portão do que casualmente eu esta­va perto.

Quando atravessava o portão, um homem jovem, que estava saindo do seu serviço, levantou ela do chão, abraçou ela e a beijou. Enquanto ela ria, pude ver porque ela tinha se es­forçado à chegar até ali. Não pude entender as palavras que ele dizia no seu ouvido, mas suas ações podiam ser entendidas por qualquer um.

A pequena  menina  havia aprendido em seus dois anos de vida de que era divertido estar com seu pai. Ele demonstrou que estava feliz da sua vinda e que ele a amava.

Um amigo meu me contou uma vez sobre seu pai e quanto ele o admirava. Seu orgulho pelo seu pai era óbvio.

Gostaria de ter conhecido o pai de meu amigo, pois deveria ter sido uma pessoa muito especial. Ele era um homem de negócios muito impor­tante, mas assim mesmo teve a habi­lidade de ser acessível para seus fi­lhos. Ele não fez seus filhos sentirem que o estavam perturbando e tirando o seu tempo, se precisam dele.

Mas muitas vezes nós, como esposos e pais nos sentimos culpa­dos porque não passamos tempo su­ficiente com os nossos filhos. Nos consolamos acreditando que negli­genciar nossa família até certo ponto é difícil de evitar já que estamos su­prindo eles com as muitas necessi­dades materiais. Isto pode ser verda­de, mas me lembro do exemplo des­te pai que dividia seu tempo tão ocupado com seus filhos fazendo com que se sentissem amados e gozando da presença deles.

É muito importante que ho­mens Cristãos dêem o máximo de atenção aos seus filhos quando es­tão em casa porque nossas ações são examinadas e criam um modelo de vida para nossos filhos. É importante que nós, pais, andemos devagar ao atravessar a porta do nosso lar.

Não faz muito tempo, alguém convidou meu filho para passear e, por um momento ele pensou, e então disse que preferia ficar com o pai. Depois que essa pessoa foi embora, perguntou, "Sabes porque preferi fi­car contigo? Eu disse que não sabia. Então ele disse, "Fiquei, porque me divirto contigo."

Naturalmente, me senti bem, mas me fez pensar em como as cri­anças são sensíveis na maneira em que as tratamos e respondemos as suas perguntas.

Estou seguro de que as crian­ças me amam simplesmente porque sou seu pai e providencio as suas necessidades. Mas, não posso es­quecer que a confiança, o respeito e uma relação mais íntima é algo que ganho dos meus filhos, e a única ma­neira de recebê-los é dando a eles o tempo que eles merecem.

Devo deixar que eles saibam que eu estou disponível qualquer hora pelo resto da minha vida, porque eu quero que eles desfrutem da minha companhia.

Não há nada de errado em que­rer melhorar na vida, é bom nos es­forçar no serviço para receber um melhor salário, mas lembra que teus filhos estão crescendo e vivendo quer você entre em suas vidas com maior grado ou não. As únicas memórias que eles vão reter de ti, serão do tem­po em que passaste com eles. É im­possível que eles lembrem grandes coisas que fizeram juntos se não hou­ve nenhuma.

Nossos filhos estão formando opiniões de nós e decidindo quanta confiança e admiração podem nos dar. Está em nosso poder como pais influenciar suas opiniões dando-nos a nós mesmos e fazendo do tempo que passamos juntos algo valioso e inesquecível.

Porque Não????????

 

(Do Homelife)