O Grito do Povo
Palavras a um coração sofrido.
A mais de 2000 anos, uma mulher
Carregava seu filho nos braços embalando,
Ele sorria para ela, um sorriso meigo.
Os anos passaram este filho cresceu,
E foi-se deixou sua mãe para fazer
O trabalho que havia proposto no coração.
Sua mãe poucas vezes o viu, mas ele
Estava trabalhando numa causa justa.
Mas um dia, ela viu o povo gritando.
Crucifica-o, crucifica-o, crucifica-o
Todos diziam com ardor, crucifica-o.
E o vento carregava as palavras até ela
Crucifica-o, e viu que era seu filho.
Ele foi levado até ali para ser crucificado,
Cada açoite foi uma dor, mais forte no coração daquela mãe.
Seu amado filho levou uma bofetada, isto foi como uma pedrada,
Era como se o mundo estivesse açoitando o homem Galileu.
Cada passo era tormento, o mundo estava sobre seus
Ombros, carregando a cruz até o calvário.
Parecia que nunca chegaria ao calvário.
Ali naquela cruz estava o meu pecado,
Ali estava o teu pecado.
Aquela mãe de longe via seu filho carregando aquela cruz,
Enquanto a multidão dizia crucifica-o.
O peso da cruz cada vez mais forte, por causa dos açoites
Das chagas, e do nosso pecado.
E o povo continuava a gritar mais alto crucifica-o.
Hoje ainda se ouve ao vento crucifica-o.
Sim, hoje ainda estão crucificando Jesus na cruz
O filho daquela mulher.
Olhe dentro de teu coração, nos teus atos, no teu andar
Ainda está a crucificar Jesus, o filho daquela mulher.
Já aprendeu a perdoar, então, Jesus está vivo dentro de ti.
Já aprendeu a amar, então, Jesus está morando dentro de ti.
Mas se não sabes bem perdoar, nem amar então continua gritando, crucifica-o.
E com teus atos continua levando até aquela mãe, crucifica-o.
Você filho nesta noite o que tens dado a tua mãe,
Alegria, choro, tristeza e muitas lágrimas
Não continue crucificando o Filho daquela mulher
Ame-o, colocando dentro do teu ser.