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Perdão - Peça

 

 

N - Narrador: Soraia

A - Alex

G - Gugu

(Pode ser usado em fantoche, bem como uma peça)

 

(Alex entra chamando a narradora Soraia, que está na frente da cortina)

A - Soraia, Soraia, Soraia! Eu tenho um grande problema.

N - Oi, Alex, o que aconteceu?

A - É o Gugu. Ele não quer me perdoar e eu pedi desculpas: disse: desculpe, desculpe...

N - Mas o que é que você fez?

A - Eu não fiz por querer e eu pedi desculpa.

N - Tá bom, mas o que você fez?

A - Bem, eu pisei no nariz do Gugu.

N - No nariz? Mas como?

A - Quando nós estávamos descendo uma escada, o Gugu colocou o seu nariz bem no meu degrau, então pisei no seu nariz. Mas eu pedi desculpas.

N - Isso é terrível! Vamos chamar o Gugu aqui, né?

A - O Gugu está bem de mal comigo não quer falar.

N - Gugu, venha aqui.

G - Snif, snif. Eu estou bravo com o Alex.

N - Qual é a razão que você tem para estar bravo com Alex desse jeito?

G - Ele pisou no meu nariz.

A - Mas, eu sinto muito.

G - Não, fui eu que senti tudo. Olha o meu nariz. Desta vez foi demais!

N - Espera aí, Gugu. Você sabe o que Jesus disse sobre o quanto nós devemos perdoar uns aos outros...

G - Não, não sei.

N - Setenta vezes sete.

G - Setenta vezes sete! Isso é ridículo. Você já pensou o que seria do meu nariz se ele pisasse este tanto de vezes. Seria um estrago total.

N - Mas Alex não faria isso. Ainda mais: o importante é que Jesus disse que devemos perdoar. Gugu, você lembra o que diz o "Pai nosso"?

G - Ó sim! Eu me lembro. O pão nosso de cada dia nos daí hoje...

N - Não esta parte; mais adiante.

G - Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos os nossos devedores (bem rápido)

N - Fale isso de novo, porém mais devagar.

G - Perdoa...

N - Isso mesmo. O que significa isso?

G - Puxa! Parece que eu devo perdoar como Deus me perdoa, né?

N - Sim. O que é que você deve fazer, então?

G - perdoar Alex.

A - É.

G - Alex, eu te per... per... unh... perdôo.

A - Verdade mesmo, mesmo, mesmo?

G - Verdade mesmo, mesmo, mesmo?

A - Oba! É tão bom estar de bem!

G - Eu sinto tão melhor, também. Vamos brincar, então.

A - Vamos brincar na árvore!

N - Espera aí. Talvez vocês não devem brincar na árvore por um tempo. Porque vocês podem cair e discutir outra vez!

A e G - Tá bom. Obrigado. Tchau!