Bondade Luminosa
Encontrei há pouco tempo um homem excessivamente rico, que viajou por todo o mundo, viu tudo por si mesmo e passou por tantas experiências, que não poderíamos imaginá-las.
Perguntei-lhe, na intimidade da conversação. - Durante toda a sua vida, em que momento foi mais feliz?
Ele respondeu-me: - Quando tive febre tifóide e fui hospitalizado em um Lazareto de Lião.
- E foi essa a quadra melhor de sua vida? perguntei-lhe, surpreendido.
- Sim, uma irmã de caridade tratava-me com tanta doçura e tinha uma paciência tão angélica, que nunca me esquecerei. Durante os quarenta dias que ali permaneci, sempre vi em seu rosto suave a mesma bondade luminosa! Nunca os traços de sua fisionomia exprimiram o mínimo resquício de tédio ou irritabilidade. Sim, nesses instantes eu estava verdadeiramente no céu!
F.W. Foerster