O Trabalho Do Ministro

(Lição Online Para Ministros em Alvorada - 09/10/2011)

“Fiel é a palavra: se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja.” (I Timóteo 3:1) Na introdução para esta lição quero enfatizar com Paulo que a chamada de Deus é para uma obra, para um trabalho. E se eu posso dizer, este trabalho é duro, pois é trabalho mesmo. É o trabalho de orar, de jejuar, de visitar, de aconselhar, de estudar, de lecionar, de pregar, de orar em volta do altar, em fim é trabalho mesmo. A obra de Deus não é lugar para preguiçosos, para buscar uma vida boa e mansa. Como foi na vida de nosso Senhor Jesus, podemos esperar uma vida agitada, cheia de muitos fatigantes trabalhos, que parecem não ter fim. Antes de dizer “Sim” para Deus devemos contar o custo de obedecer ao Senhor. Quando Ananias foi ter com Saulo (Paulo) ele lhe disse que Deus o mandou explicar o quanto teria de sofrer para pregar este evangelho. Creio que nenhum é isento deste sofrimento, pois afinal das contas estamos tentando tirar almas das garras do diabo. Veja os conselhos de Jesus em Mateus 16:24-25: “Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á.”

I. O Trabalho Do Ministro É Difícil

A. As pessoas mundanas não querem mudar ou se converter apesar de correr grande perigo.

B. As pessoas mundanas gostam mais a vida libertina do que a vida cristã mais restrita apesar de oferecer vantagens terrestres e celestes.

C. As pessoas crêem que a vida cristã não oferecerá qualquer prazer, gozo ou felicidade.

D. O ministro precisa carregar constantemente o fardo pesado de preocupação com os perdidos.

E. O ministro precisa carregar também os muitos problemas e desafios confiados a ele pelos membros da sua congregação.

F. Ele fica quase isolado com todas as suas preocupações, pois não pode as compartilhar com outros membros e não infrequentemente a natureza do problema exige que ele nem a compartilha com sua esposa.

G. O ministro enfrentando todos os desafios do ministério precisa lembrar que foi chamado pelo Senhor que está disponível para ajudá-lo carregar a carga pesada, mas para acessar este socorro, o ministro precisa ser um homem de oração.

H. O ministro por ser chamado pelo Senhor deve lembrar constantemente que foi chamado para seguir nos passos de Jesus, e que Jesus muito sofreu.

I. Ele sofreu:

1. Acusações de ser beberrão.

2. Acusações de violar as leis religiosas.

3. Acusações de associar-se somente com as classes desprezadas pelos demais.

4. Acusações de operar milagres pelo poder de belzebu (satanás).

5. Acusações de ser impostor quando afirmava sutilmente de ser o Deus do Antigo Testamento.

II. O Trabalho Do Ministro É De Grande Valor

A. O ministro deve lembrar em todo momento o valor de uma alma. Veja as palavras de Jesus neste sentido em Mateus 16:26: “Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma?” Parece que com estas palavras Jesus declara que uma alma tem um valor além do valor do mundo inteiro.

B. O ministro recebe mais uma idéia do valor de seu trabalho em Tiago 5:20: “Meus irmãos, se algum entre vós se desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados.”

C. No calcular do valor de uma alma, lembra-se dos seus entes queridos, ou dos seus filhos amados. Quanto daria por um deles. Claro, ninguém de bom senso e que valoriza a paternidade venderia seu filho por preço algum. Assim, e mais, de acordo com a economia de Deus, é o valor de uma alma.

III. O Trabalho Do Ministro É Urgente

A. O ministro deve estar consciente em todo momento do fato de que a noite virá e não será possível trabalhar mais. “É necessário que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.” (João 9:4) Nota que Jesus usou o verbo na forma plural indicando que tanto Ele quanto os discípulos deveriam trabalhar, e é claro que isto inclui a gente no dia de hoje.

B. O ministro deve lembrar-se em cada momento que ele é apenas um ser humano e não tem garantia de vida, isto é que não sabe quanto tempo tem para trabalhar na seara do Senhor.

C. O ministro deve lembrar-se em cada momento que ele não sabe quanto tempo de vida tem aquela pessoa que ele quer alcançar para Deus e a vida eterna. Hebreus 9:27 declara: “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo...” A morte é certa para todos e ninguém sabe quando. As decisões para servir a Deus precisam ser feitas em vida. Após a morte ninguém decide nada, e ninguém pode decidir por ele, nem por qualquer cerimônia mudar o destino de uma alma.

D. O ministro deve lembrar-se sempre que a vinda do Senhor está próxima. Veja as palavras do Senhor para João quase dois mil anos atrás: “Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus!” (Apocalipse 22:20) Cada dia que passa nos colocar mais perto da vinda do Senhor.

E. Os sinais do fim dos tempos estão em volta de nós a cada dia, todavia muitas vezes lemos ou ouvimos falar destes sinais, mas não os ligamos como sinais do retorno do Senhor para sua Igreja.

1. Ouvimos acerca somente dos principais terremotos que ocorrem, quando na realidade há milhares por ano.

2. Somos incapazes de relatar todos os lugares onde há guerras e conflitos armados no mundo. Pelo jeito que acontecem as coisas neste sentido, a tendência é de ver mais e mais destas coisas. Protestos ocorrem em muitas das principais cidades do mundo, resultando em feridos e mortos.

3. Há sinais nos céus e na terra na forma de padrões de tempo nunca visto antes. Calor e frio em excesso ocorrem em várias partes do mundo, e em lugares onde nunca antes aconteciam estes fenômenos.

4. Há numerosos falsos profetas, pastores, evangelistas e etc. que arrastam milhares atrás deles, pois prometem uma melhoria de vida em todos os sentidos, mas não conseguem cumprir as promessas, pois com falta de conhecimento da Palavra prometem o que não é da vontade de Deus. O pior é que nem conhecem o caminho verdadeiro de salvação, por tanto estão sem condições de orientar qualquer um acerca daquilo que o homem mais necessita, isto é, a salvação.

IV. O Trabalho Do Ministro É De Valor Eterno

A. O trabalho do ministro não é apenas proporcionar uma vida melhor para as pessoas enquanto vivem na face da terra.

B. Jesus veio com o fim de preparar o caminho para o homem voltar ao seu estado original. Jesus, quando estava quase no fim do seu ministério terrestre declarou em João 14:1-3: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.”

C. Paulo entendeu o fim da vida como uma introdução para a vida eterna que Jesus prometeu. “Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda.” (II Timóteo 4:8)

D. No livro de I Coríntios 15 achamos um discurso extenso do que espera aqueles que morrem em Cristo. Enfatizo os versículos 50-58: “Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção. Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.”

E. No encerramento desta mensagem enfatizo o versículo sublinhado acima que diz: “... no Senhor, o vosso trabalho não é vão.”

F. O ministro precisa sempre lembrar-se que o trabalho dele não é vão.

G. O ministro precisa sempre lembrar-se que quando a obra do Senhor é executada de acordo com a vontade do Senhor o resultado será: “... a coroa da justiça... a qual o Senhor... me dará naquele Dia...”

Philip D. Walmer


O Trabalho Do Ministro (Lição Online Para Ministros em Alvorada - 09/10/2011) “Fiel é a palavra: se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja.” (I Timóteo 3:1) Na introdução para esta lição quero enfatizar com Paulo que a chamada de Deus é para uma obra, para um trabalho. E se eu posso dizer, este trabalho é duro, pois é trabalho mesmo. É o trabalho de orar, de jejuar, de visitar, de aconselhar, de estudar, de lecionar, de pregar, de orar em volta do altar, em fim é trabalho mesmo. A obra de Deus não é lugar para preguiçosos, para buscar uma vida boa e mansa. Como foi na vida de nosso Senhor Jesus, podemos esperar uma vida agitada, cheia de muitos fatigantes trabalhos, que parecem não ter fim. Antes de dizer “Sim” para Deus devemos contar o custo de obedecer ao Senhor. Quando Ananias foi ter com Saulo (Paulo) ele lhe disse que Deus o mandou explicar o quanto teria de sofrer para pregar este evangelho. Creio que nenhum é isento deste sofrimento, pois afinal das contas estamos tentando tirar almas das garras do diabo. Veja os conselhos de Jesus em Mateus 16:24-25: “Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á.” I. O Trabalho Do Ministro É Difícil A. As pessoas mundanas não querem mudar ou se converter apesar de correr grande perigo. B. As pessoas mundanas gostam mais a vida libertina do que a vida cristã mais restrita apesar de oferecer vantagens terrestres e celestes. C. As pessoas crêem que a vida cristã não oferecerá qualquer prazer, gozo ou felicidade. D. O ministro precisa carregar constantemente o fardo pesado de preocupação com os perdidos. E. O ministro precisa carregar também os muitos problemas e desafios confiados a ele pelos membros da sua congregação. F. Ele fica quase isolado com todas as suas preocupações, pois não pode as compartilhar com outros membros e não infrequentemente a natureza do problema exige que ele nem a compartilha com sua esposa. G. O ministro enfrentando todos os desafios do ministério precisa lembrar que foi chamado pelo Senhor que está disponível para ajudá-lo carregar a carga pesada, mas para acessar este socorro, o ministro precisa ser um homem de oração. H. O ministro por ser chamado pelo Senhor deve lembrar constantemente que foi chamado para seguir nos passos de Jesus, e que Jesus muito sofreu. I. Ele sofreu: 1. Acusações de ser beberrão. 2. Acusações de violar as leis religiosas. 3. Acusações de associar-se somente com as classes desprezadas pelos demais. 4. Acusações de operar milagres pelo poder de belzebu (satanás). 5. Acusações de ser impostor quando afirmava sutilmente de ser o Deus do Antigo Testamento. II. O Trabalho Do Ministro É De Grande Valor A. O ministro deve lembrar em todo momento o valor de uma alma. Veja as palavras de Jesus neste sentido em Mateus 16:26: “Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma?” Parece que com estas palavras Jesus declara que uma alma tem um valor além do valor do mundo inteiro. B. O ministro recebe mais uma idéia do valor de seu trabalho em Tiago 5:20: “Meus irmãos, se algum entre vós se desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados.” C. No calcular do valor de uma alma, lembra-se dos seus entes queridos, ou dos seus filhos amados. Quanto daria por um deles. Claro, ninguém de bom senso e que valoriza a paternidade venderia seu filho por preço algum. Assim, e mais, de acordo com a economia de Deus, é o valor de uma alma. III. O Trabalho Do Ministro É Urgente A. O ministro deve estar consciente em todo momento do fato de que a noite virá e não será possível trabalhar mais. “É necessário que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.” (João 9:4) Nota que Jesus usou o verbo na forma plural indicando que tanto Ele quanto os discípulos deveriam trabalhar, e é claro que isto inclui a gente no dia de hoje. B. O ministro deve lembrar-se em cada momento que ele é apenas um ser humano e não tem garantia de vida, isto é que não sabe quanto tempo tem para trabalhar na seara do Senhor. C. O ministro deve lembrar-se em cada momento que ele não sabe quanto tempo de vida tem aquela pessoa que ele quer alcançar para Deus e a vida eterna. Hebreus 9:27 declara: “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo...” A morte é certa para todos e ninguém sabe quando. As decisões para servir a Deus precisam ser feitas em vida. Após a morte ninguém decide nada, e ninguém pode decidir por ele, nem por qualquer cerimônia mudar o destino de uma alma. D. O ministro deve lembrar-se sempre que a vinda do Senhor está próxima. Veja as palavras do Senhor para João quase dois mil anos atrás: “Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus!” (Apocalipse 22:20) Cada dia que passa nos colocar mais perto da vinda do Senhor. E. Os sinais do fim dos tempos estão em volta de nós a cada dia, todavia muitas vezes lemos ou ouvimos falar destes sinais, mas não os ligamos como sinais do retorno do Senhor para sua Igreja. 1. Ouvimos acerca somente dos principais terremotos que ocorrem, quando na realidade há milhares por ano. 2. Somos incapazes de relatar todos os lugares onde há guerras e conflitos armados no mundo. Pelo jeito que acontecem as coisas neste sentido, a tendência é de ver mais e mais destas coisas. Protestos ocorrem em muitas das principais cidades do mundo, resultando em feridos e mortos. 3. Há sinais nos céus e na terra na forma de padrões de tempo nunca visto antes. Calor e frio em excesso ocorrem em várias partes do mundo, e em lugares onde nunca antes aconteciam estes fenômenos. 4. Há numerosos falsos profetas, pastores, evangelistas e etc. que arrastam milhares atrás deles, pois prometem uma melhoria de vida em todos os sentidos, mas não conseguem cumprir as promessas, pois com falta de conhecimento da Palavra prometem o que não é da vontade de Deus. O pior é que nem conhecem o caminho verdadeiro de salvação, por tanto estão sem condições de orientar qualquer um acerca daquilo que o homem mais necessita, isto é, a salvação. IV. O Trabalho Do Ministro É De Valor Eterno A. O trabalho do ministro não é apenas proporcionar uma vida melhor para as pessoas enquanto vivem na face da terra. B. Jesus veio com o fim de preparar o caminho para o homem voltar ao seu estado original. Jesus, quando estava quase no fim do seu ministério terrestre declarou em João 14:1-3: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.” C. Paulo entendeu o fim da vida como uma introdução para a vida eterna que Jesus prometeu. “Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda.” (II Timóteo 4:8) D. No livro de I Coríntios 15 achamos um discurso extenso do que espera aqueles que morrem em Cristo. Enfatizo os versículos 50-58: “Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção. Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.” E. No encerramento desta mensagem enfatizo o versículo sublinhado acima que diz: “... no Senhor, o vosso trabalho não é vão.” F. O ministro precisa sempre lembrar-se que o trabalho dele não é vão. G. O ministro precisa sempre lembrar-se que quando a obra do Senhor é executada de acordo com a vontade do Senhor o resultado será: “... a coroa da justiça... a qual o Senhor... me dará naquele Dia...” Philip D. Walmer