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Pregar o Dízimo

            Foi contra a minha vontade. Por mais que dois anos tinha trabalhado no meio do pequeno grupo de pesso­as, aceitando os pequenos valores que eles  me deram.   

            A obra de Deus cresceu devagar. Eu me orgulhei no fato que nosso peque­no salão nunca tinha levantado  uma ofer­ta, nem pediu um cobre de ninguém. Du­rante o tempo todo, podíamos enfrentar cada dívida que veio contra nós. Eu não podia pedir, nem falar acerca de dinhei­ro, com receio que alguém pensaria que estava no ministério pelo ganho financei­ro que poderia extrair dele.

            Minhas roupas eram de segunda-mão e ocasionalmente emendadas nos cotovelos e joelhos, frequentemente meus calçados tinha uma meia-sola do lado de dentro feito de jornais dobrados. Minha esposa estava contente e levou tudo com paciência. Uma esposa fiel é um tesouro!

            O pouco que foi depositado na caixa na coluna perto da entrada de ofertas volun­tárias foi usado para pagar o aluguel do salão, a conta do combustível de calefação, e a conta de luz. O saldo foi aplicado no sustento do pastor. Assim vivemos, e somente Deus sabe como.

            Foi num domingo de manhã no culto de oração das 5:00 horas que a pa­lavra do Senhor veio a mim dizendo: "Você deve falar sobre dízimos esta ma­nhã." Enquanto permanecia de joelhos com aproximadamente 12 de nosso gru­po de 30 membros, pleiteei com Deus para me livrar deste assunto. Para falar sobre dinheiro, senti, seria minha ruína. Eu ti­nha pregado por quase três anos sem o mencionar. Como poderia fazer isto agora? Chorei diante do Senhor enquanto continuei pleiteando para ser livrado. Fi­nalmente, Ele me mostrou que eu estava afastando o povo de uma bênção.

            Ao encerrar o culto de oração, retornei para casa para começar me pre­parar para o culto das 11:00 horas daquela manhã. O tempo chegou rapidamente. Entrei no salão outra vez e imediatamente fui orar. Os membros começaram a chegar, parecia, um após o outro. Ainda, pleiteei, mas não recebi nenhuma resposta. O que devo fazer? Repentinamente, como que uma voz falou-me do céu: "Prega acerca da escada de Jacó." Graças a Deus! Minha oração tinha sido ouvida! Eu senti que Deus tinha me aliviado da minha res­ponsabilidade.

            Eu me levantei da oração e depois que a congregação ter cantado diversos hinos, tomei meu lugar atrás do púlpito. Eu imediatamente achei o lugar (depois de procurar um pouco) e comecei a expor sobre Gênesis 28. Versículo após versículo preguei, e o Espírito de Deus começou encher o salão. Os membros estavam se regozijando nas verdades que estavam sendo reveladas. Enquanto che­gava ao último versículo, esperando o fim  do meu discurso, fui surpreendido achar isto no último versículo: "...e tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo."

            Foi como um trovão do céu. Eu pensei que tinha escapado de pregar acerca do dízimo. Aqui estava diante dos meus olhos, inesperadamente. Não havia mais nada a fazer a não ser obedecer. Daquele último versículo coloquei diante o povo o plano financeiro de Deus. Todos os olhos estavam fixados em mim. Quando concluí, uma das membras idosas levantou-se. Eu comecei a temer, com receio que ela estava se levantando para me reprovar por falar acerca de dinheiro. Es­perei minha reprovação.

            Para minha surpresa, ela disse, "Temos ponderado porque o senhor não tem nos ensinado  acerca de dízimos e ofertas antes." Daquele dia em diante, os membros foram fiéis com seus dízimos e ofertas. Deste pequeno grupo de 30 membros, aumentamos a uma congregação de mais de 1000.

G. T. Haywood